Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34394

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRABELO FILHO, Lucio Vilar-
dc.contributor.authorSILVA, Barbara Guiomar Sales Gomes da-
dc.date.accessioned2019-10-09T20:44:05Z-
dc.date.available2019-10-09T20:44:05Z-
dc.date.issued2019-02-27-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34394-
dc.descriptionSILVA, Bárbara Guiomar Sales Gomes da, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: GOMES, Barbarapt_BR
dc.description.abstractComplicações cardiovasculares contribuem fortemente para o aumento da morbidade e mortalidade em pacientes com acromegalia. No entanto, há poucos dados em relação a função cardiopulmonar e autonômica nesses pacientes. Neste estudo nós objetivamos investigar vários parâmetros de função cardiopulmonar e autonômica cardíaca em pacientes com acromegalia comparando com controles sadios. Estudo observacional e transversal em que selecionamos 30 pacientes acromegálicos (66,7% de mulheres, idade média de 46,5 ± 15,1 anos) e 81 controles pareados para idade, sexo e presença de diabetes. Todos os pacientes foram submetidos a um teste cardiopulmonar de exercício. Nós avaliamos VO2 máximo, potência máxima, VE/VCO₂ slope, tempo de diminuição de VO₂ após o exercício, reserva de frequência cardíaca e recuperação de frequência cardíaca após exercício. A recuperação de frequência cardíaca foi calculada subtraindo a frequência cardíaca no primeiro e segundo minuto a partir da frequência cardíaca máxima. As características de base foram similares entre os grupos. A potência máxima foi significativamente reduzida em pacientes com acromegalia (3,25 ± 1,45 vs 4,69 ± 2,08; p = 0,01). Não houve diferença estatisticamente significativa nos valores médios de VO2 máximo (24.9 ± 9.6 vs 27.8 ± 9.1; p=0,149). O grupo acromegálico obteve maiores valores de VE/VCO2 slope (36,4 ± 5,1 x 30,7 ± 4,3; p < 0,001) e levaram mais tempo para reduzir o VO₂ máximo atingido em 50% durante o período de recuperação (142,7 ± 30,0 vs. 104,4 ± 18,0 segundos, respectivamente, p < 0,001). Nas medidas de frequência cardíaca, pacientes acromegálicos tiveram um menor incremento de frequência cardíaca do repouso para o exercício máximo (reserva de frequência cardíaca e percentual de reserva de frequência cardíaca) quando comparado com o grupo controle (72,3 ± 18,4 vs. 83,7 ± 21,9 batimentos por minuto; p = 0,013 e 46,9 ± 8,6 vs 50,8 ± 9,2; p = 0,046, respectivamente). Na fase de recuperação, no entanto, não houve diferença da frequência cardíaca de recuperação entre os grupos no primeiro ou segundo minuto pós-exercício (23.6 ± 11.1 vs 23.9 ± 8.4 bpm; p = 0,907 e 38,7±12,0 bpm; p = 0,279, respectivamente). Por fim, nós dividimos pacientes acromegálicos entre controlados e não-controlados e não observamos diferença significativa em nenhum dos parâmetros do teste de exercício cardiopulmonar. Pacientes com acromegalia tem um maior VE/VCO₂ slope e maior tempo de diminuição de VO₂ após exercício do que controles não acromegálicos e isso confere pior prognóstico cardiovascular. Eles também mostraram menor incremento na frequência cardíaca desde o repouso ao exercício máximo, o que pode indicar alteração na função autonômica cardíaca. O controle da doença não proporcionou melhores parâmetros quando comparados acromegálicos controlados ou não da doença. Estudos prospectivos envolvendo um maior número de pacientes são necessários para melhor definir o papel da normalização hormonal na disfunção cardiopulmonar e autonômica cardíaca.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAcromegaliapt_BR
dc.subjectConsumo de oxigêniopt_BR
dc.subjectEficiência ventilatóriapt_BR
dc.subjectReserva da frequência cardíacapt_BR
dc.titlePerformance cardiopulmonar e disfunção autonômica em pacientes acromegálicospt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coAGUIAR, Maria Ines Remigio de-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7439909339346421pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3951575473211544pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamentopt_BR
dc.description.abstractxCardiovascular complications strongly contribute to increased morbidity and mortality in patients with acromegaly. However, there is little data regarding cardiopulmonary function and cardiac autonomic functions in these patients. Herein, we aimed to investigate several parameters of cardiopulmonary function and cardiac autonomic functions in patients with acromegaly compared to healthy subjects.This observational and transversal study enrolled 30 acromegalic patients (66,7% female, age 46.5 ± 15,1 years) and 81 -age , gender and presence of diabetes matched subjects. All participants underwent cardiopulmonary exercise test. We evaluated VO₂ maximum, workload, VE/VCO₂ slope, VO₂ recovery rate, heart rate reserve and heart rate recovery (HRR). HRR indices were calculated by subtracting 1st and 2nd minute heart rates from maximal heart rate. Baseline characteristics were similar among groups. Maximal workload was significantly reduced in patients with acromegaly (3,25 ± 1,45 vs 4,69 ± 2,08; p = 0,01). There was no statistically significant difference in mean values of maximum VO2 (24.9 ± 9.6 vs 27.8 ± 9.1; p = 0,149). The acromegaly group had greater values of VE/VCO₂ slope (36,4 ± 5,1 vs 30,7 ± 4,3; p < 0,001) and have taken longer time to reduce the maximum VO2 achieved by 50% during the recovery period (142,7 ± 30,0 vs 104,4 ± 18,0 seconds, respectively, p < 0,001). In heart rate measurements, acromegalic patients had a lesser increment of heart rate from rest to maximum exercise (heart rate reserve and percentage of heart rate reserve) when comparing to control group (72,3 ± 18,4 vs 83,7 ± 21,9 beats per minute; p = 0,013 and 46,9 ± 8,6 vs 50,8 ± 9,2; p = 0,046). In recovery phase, however, there was no difference in heart rate of recovery between groups neither in first or in second minute post-exercise (23.6 ± 11.1 vs 23.9 ± 8.4 bpm; p = 0,907 e 38,7±12,0 bpm; p = 0,279, respectively). There was no significant difference in any parameter when we evaluated the acromegalic group compared to the controlled and non-controlled patients. Patients with acromegaly have higher VE/VCO₂ slope and slower VO₂ recovery rate post- exercise than controls subjects, even without systolic dysfunction, which would lead to a poorer cardiovascular prognosis. They also showed lesser increment of heart rate from rest to maximum exercise. Control of the disease did not provide better parameters in this cohort of patients. Prospective studies involving a larger number of patients are needed to better define the role of hormonal normalization on cardiopulmonary dysfunction and cardiac autonomic function.pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/8572575867737485pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Bárbara Guiomar Sales Gomes da Silva.pdf2,34 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons