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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33281
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Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.advisor | BERNARD, Enrico | - |
dc.contributor.author | BARBIER, Eder Silva | - |
dc.date.accessioned | 2019-09-19T19:14:04Z | - |
dc.date.available | 2019-09-19T19:14:04Z | - |
dc.date.issued | 2018-02-26 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33281 | - |
dc.description.abstract | O estudo sobre as relações parasitos-hospedeiros é uma importante ferramenta para entendermos questões relacionadas às dinâmicas populacionais, especificidade parasitária, coevolução, entre outras. Morcegos pertencem ao segundo maior grupo de mamíferos terrestres, com maior abundância nas regiões tropicais, e podem albergar uma variedade de grupos parasitos. Devido a diversos fatores ecológicos como riqueza (183 espécies registradas no Brasil), diversidade trófica (e.g., frugívoros, insetívoros, carnívoros, nectarívoros) e comportamental (e.g., formação de grandes colônias), os morcegos representam um importante modelo para o estudo de suas relações com parasitos. Dos diversos grupos de artrópodes que podem parasitar esses mamíferos, as moscas das famílias Streblidae e Nycteribiidae são as mais conspícuas por apresentarem várias adaptações morfológicas (e.g., redução ou ausência de asas, olhos compostos reduzidos) e fisiológicas (e.g., viviparidade adenotrófica) alinhadas ao hábito parasitário no hospedeiro. Adicionalmente, moscas ectoparasitas de morcegos possuem alta especificidade pelo hospedeiro (majoritariamente são espécie-específicas) e, assim como os morcegos, são mais diversas nos trópicos. Este estudo objetivou (i) verificar se o ambiente e os hospedeiros influenciam a presença e distribuição de moscas ectoparasitas, (ii) entender como a carga parasitária de moscas ectoparasitas sobre morcegos é afetada em de um pronunciado gradiente de precipitação e vegetação, (iii) avaliar se existem diferenças nos índices parasitológicos entre morcegos cavernícolas e não-cavernícolas e (iv) se a concentração de morcegos dentro do ambiente cavernícola está correlacionada com a carga parasitária de moscas. Os morcegos e suas respectivas moscas foram mensalmente amostrados em três diferentes ambientes no estado de Pernambuco, Brasil, denominados “área úmida”, “área de transição” e “área semiárida”, e em uma caverna. Para verificar se haviam diferenças na carga parasitária entre os ambientes, foram utilizados os índices de prevalência, intensidade média e abundância média. Esses mesmos índices foram utilizados para testar a diferença na carga parasitária entre morcegos cavernícolas e não-cavernícolas e para verificar a correlação entre o número de morcegos no interior da caverna com sua carga de parasitos. Não houve diferença estatisticamente significativa na carga parasitária, nem dentro do mesmo ambiente ao longo do período amostrado, nem entre os ambientes estudados. Quando comparada a carga parasitária de morcegos capturados dentro e fora de caverna, não houve diferença entre a prevalência, mas a intensidade e a abundância médias dos ectoparasitos foram significativamente maiores no ambiente cavernícola. Não houve correlação da concentração de morcegos na caverna com a carga parasitária exibida por eles. Esses resultados indicam que ambientes cavernícolas podem favorecer uma maior carga parasitária em morcegos, provavelmente por propiciar um microclima ideal para o desenvolvimento das pupas das moscas. Além disso, a fidelidade de morcegos a ambientes cavernícolas beneficia as reinfestações por aquelas moscas recém emergidas. Todavia, a frequência com que os morcegos em ambientes cavernícolas são parasitados não difere de ambientes não-cavernícolas nem é afetada pela concentração dos indivíduos na caverna. Para os ambientes não-cavernícola, os resultados mostram que a prevalência e a carga parasitária das moscas independem do habitat no qual os morcegos estão inseridos e que, mesmo podendo haver influências bióticas e abióticas, suas relações parasito-hospedeiro não são significativamente alteradas. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Parasitos | pt_BR |
dc.subject | Ecologia da caatinga | pt_BR |
dc.subject | Mata atlântica | pt_BR |
dc.title | Estrutura e composição da infracomunidade de dípteros (Streblidae e Nycteribiidae) associada a morcegos (Chiroptera) em diferentes ambientes ao longo de um gradiente climático e ecológico no Estado de Pernambuco, Brasil | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8481945977318390 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/9700792111588336 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal | pt_BR |
dc.description.abstractx | Studying hot-parasite relationships is an important tool to understand issues related to population dynamics, parasitic specificity and coevolution, for example. Bats belong to the second largest group of terrestrial mammals, with greater abundance in tropical regions, and may harbor a variety of parasite groups. Due to diverse ecological factors such as richness (183 species registered in Brazil), trophic diversity (e.g., frugivorous, insectivorous, carnivorous, nectarivorous), and behavior (e.g., formation of large colonies), these mammals represent an important model for the study of their relationships with parasites. Of the various groups of arthropods that can parasitize bats (e.g., mites, ticks, fleas), the flies of the Streblidae and Nycteribiidae families are the most conspicuous because they have several morphological (e.g., reduction or absence of wings, reduced compound eyes), and physiological (e.g., adenotrophic viviparity) adaptations according to their parasitic habit. Additionally, bat ectoparasitic flies have high host specificity (mostly species-specific) and, like bats, are more diverse in the tropics. This study aimed to verify (i) if the environment and the hosts influence the presence and distribution of ectoparasitic flies, (ii) to understand how the parasitic load of bat ectoparasitic flies on bats is affected along a gradient of precipitation and vegetation, (iii) if there are differences in parasitological indices between cave bats and non-cave bats, and (iv) whether bats concentration within the cave environment is correlated with the flies parasitic load. Bats and their respective flies were monthly sampled in three different environments in the state of Pernambuco, Brazil, called "wet area", "transitional area" and "semiarid area", and in a cave. To verify if there were differences in the parasitic load among environments, the prevalence, mean intensity, and mean abundance indices were used. These same indices were used to test the difference in parasitic load between cave and non-cave bats and to verify the correlation between the bats concentration inside the cave with their parasitic load. There was no statistically significant difference in parasitic load, neither within the same environment during the sampled period, nor between the environments studied. When comparing the parasitic load of bats captured in and out of the cave, there was no difference between the prevalence, but the mean intensity and abundance were significantly higher in the cave environment. There was no correlation between the bats concentration in the cave and the parasitic load exhibited by them. These results indicate that cave environments may favor a greater parasitic load on bats, probably for providing an ideal microclimate for the development of pupae of flies. In addition, the fidelity of bats to cave environments benefits re-infestations by those newly emerged flies. However, the frequency in which bats in cave environments are parasitized does not differ from non-cave environments, nor is it affected by the concentration of individuals in the cave. For non-cave environments, the results show that the prevalence and parasitic load of flies is independent of the habitat in which bats are inserted and that, although there may be biotic and abiotic influences, their host-parasite relationships are not significantly altered. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Biologia Animal |
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