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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32948

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Título: Controle do escorpião Tityus stigmurus (Thorell, 1876) (Scorpiones: Buthidae) : reações a locais tratados com inseticida
Autor(es): SANTOS, Adriana Barbosa dos
Palavras-chave: Escorpião; Inseticidas; Intoxicação
Data do documento: 31-Jul-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O registro de acidentes causados por escorpiões tem aumentado anualmente no Brasil, sendo grande parte destes de ocorrência para o estado de Pernambuco. O controle químico se constitui no principal meio de combate a esses aracnídeos, embora a eficiência desse método não esteja efetivamente comprovada. Nesse trabalho, avaliou-se o efeito da exposição de Tityus stigmurus a ambientes tratados com piretróide a base de Bifentrina (BIFENTOL 200 SC®), um dos produtos usados no combate a escorpiões na Região Metropoliana de Recife. Foram avaliados aspectos relacionados à seleção de refúgio, taxa de mortalidade, resposta comportamental de toxicidade e dispersão, comparando-se as reações entre jovens e adultos. Além disso, após os tratamentos investigou-se a manutenção da eficácia com avaliações aos sete e 15 dias de tratamento. Os animais foram liberados no centro de uma arena cilíndrica de tamanho (62cm/30cm), contendo abrigos pulverizados com inseticida diluído de acordo com a recomendação do fabricante (4ml/L, 0,06 % de ingrediente ativo) e tratados apenas com água, solvente da diluição do produto. Os jovens foram mais sensíveis ao inseticida, apresentando maior rejeição a permanência em locais tratados (70%) e maior taxa de mortalidade (57%), quando comparados aos adultos (36% e 43%, respectivamente) após 24h do tratamento. As reações comportamentais seguidas ao contato com o inseticida foram caracterizadas como pré-intoxicação (limpeza dos pedipalpos, elevação das pernas), intoxicação (espasmos, perda dos movimentos, decúbito dorsal) e reversão (volta aos hábitos normais). Animais não expostos ao inseticida, durante o experimento, permaneceram em posição de descanso, se mantendo imóveis com pedipalpos e pernas retraídos. Essas reações foram observadas em animais expostos a superfícies tratadas até sete dias. Não houve registros de fuga quando o local foi pulverizado após a instalação do animal no abrigo. As baixas taxas de mortalidade e de aceitação de locais tratados como abrigo além da reversão dos sintomas de toxicidade sugerem que o BIFENTOL tem baixa efetividade no controle de T. stigmurus.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32948
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Animal

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