Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32249

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLIMA, Anna Myrna Jaguaribe de-
dc.contributor.authorNÓBREGA JÚNIOR, José Carlos Nogueira-
dc.date.accessioned2019-09-04T20:50:22Z-
dc.date.available2019-09-04T20:50:22Z-
dc.date.issued2018-07-06-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32249-
dc.description.abstractA apneia obstrutiva do sono se caracteriza pela repetição de episódios de obstrução parcial ou total das vias aéreas superiores por um tempo igual ou superior a 10 segundos. O seu tratamento se baseia no uso de pressão positiva contínua (CPAP), outras formas de tratamento possuem eficácia comprovada, como os dispositivos intraorais, as válvulas nasais, a estimulação do nervo hipoglosso e a realização de exercícios específicos para a musculatura orofacial e orofaríngea. A utilização de exercícios globais também apresenta sua eficiência comprovada. Já em relação ao treino específico da musculatura respiratória, o treinamento muscular inspiratório (TMI), ainda existe uma lacuna considerável na literatura sobre os efeitos desse tipo de intervenção em indivíduos com AOS. Objetivos: desta forma, o estudo verificou o efeito do treinamento muscular inspiratório na gravidade da apneia obstrutiva do sono e sintomas relacionados à doença. Métodos: foi realizado um ensaio clínico, controlado, randomizado e duplo cego com 16 indivíduos, diagnosticados com AOS moderada ou grave, divididos em 2 grupos: a) Grupo Experimental (n=8), os participantes realizaram o treinamento com carga progressiva iniciando em 50% da PImáx nas duas primeiras semanas de treino, 60% da PImáx na terceira e quarta semana e 75% nas últimas 4 semanas, totalizando 8 semanas de treinamento e b) Grupo controle (n=8): os indivíduos realizaram o TMI com o aparelho da marca Powerbreathe® sem qualquer carga, pelo mesmo período do grupo da intervenção. Antes e após as oito semanas, os grupos foram avaliados através da poligrafia, testes para força da musculatura inspiratória (Manovacuometria), função pulmonar (espirometria) e preencheram questionários para avaliar a qualidade do sono, sonolência diurna excessiva e ronco. Resultados: foi observada redução no índice apneia-hipopneia IAH (p=0,01), redução do escore do questionário de Berlim (p=0,001) e aumento da força muscular inspiratória (p=0,018) no grupo TMI em relação ao grupo placebo. Na comparação com os valores basais, o grupo TMI apresentou redução do IAH (31,7 ± 15,9 eventos/h vs 29,9 ± 15,8 eventos/h;p<0,001), dos escores do questionário de Berlim (2,6 ± 0,5 vs 1,2 ± 0,5;p=0,016), índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI) (7,2 ± 3,6 vs 3,7 ± 1,3; p=0,008) e da escala de sonolência de Epworth (ESE) (12,5 ± 4,0 vs 7,7 ± 3,0; p=0,008) e aumento da força muscular inspiratória (83,6 ± 26,5 cmH₂O vs 127,9 ± 32,5cmH₂O; p=0,010) em relação aos valores basais. Já no grupo placebo, quando comparado aos valores basais, a única alteração foi a redução da SDE (14,9 ± 5,2 vs 9,8 ± 5,0; p=0,002) comparado aos valores basais. Conclusão: 8 semanas de TMI com carga moderada é eficaz para melhorar a gravidade da AOS e atenuar os sintomas relacionados à doença. Além disso, sugere-se que o TMI se mostra como mais uma alternativa de tratamento que pode ser utilizada associada ao CPAP por poder proporcionar uma melhor adesão do paciente, que o paciente pode realizá-lo em casa e em horários que atendam a sua necessidade, além de ter um baixo custo e fácil execução, viabilizando a inserção na rotina diária do paciente.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectApneiapt_BR
dc.subjectMúsculos respiratóriospt_BR
dc.subjectExercícios respiratóriospt_BR
dc.subjectTerapia por exercíciopt_BR
dc.titleEficácia do treinamento muscular inspiratório sobre a gravidade da apneia obstrutiva do sono e qualidade do sono e sonolência diurna excessivapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coANDRADE, Armèle de Fátima Dornelas de-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2251139872424587pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6743434574905339pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Fisioterapiapt_BR
dc.description.abstractxObstructive sleep apnea (OSA) is characterized by recurrent episodes of partial or total obstruction of the upper airways for at least 10 seconds. The treatment for moderate and severe OSA is the use of continuous positive pressure (CPAP); other forms of treatment can be helpful, such as intraoral devices, nasal valves, stimulation of the hypoglossal nerve and specific exercises for the orofacial and oropharyngeal musculature. Global exercises are also effective but regarding to the inspiratory muscle training (IMT), there is still a considerable gap in the literature on the effectiveness of this type of intervention in subjects with OSA. Objectives: therefore, the aim of this present study was to evaluate the effectiveness of the IMT on the obstructive sleep apnea severity and on the symptoms of OSA. Methods: a randomized, double-blind, controlled clinical trial was conducted with 16 subjects diagnosed with moderate or severe OSA, divided into 2 groups: a) Experimental Group (n = 8), participants underwent progressive loading training, 50% of maximal inspiratory pressure (MIP) in the first two weeks of training, 60% of MIP in the third and fourth week and 75% of MIP in the last 4 weeks, totaling 8 weeks of training and b) Control group (n = 8): subjects performed IMT with Powerbreathe® branded appliance without load, during 8 weeks. Before and after eight weeks, the groups were evaluated through polygraph, inspiratory muscle strength (Manovacuometry), pulmonary function (spirometry) tests, and filled out Berlin questionnaire and questionaries to evaluate sleep quality and excessive daytime sleepiness (EDS) and snoring. Results: compared to the placebo group, IMT group showed reduction in the apnea hypopnea index (AHI) (p = 0.01), in the Berlin questionnaire score (p = 0.001) and increase in the inspiratory muscle strength (p = 0.018). Compared to the basal values, IMT group demonstrated reduction in the AHI (31.7 ± 15.9 events/h vs. 29.9 ± 15.8 events/h; p <0.001), in the Berlin questionnaire scores (2.6 ± 0.5 vs. 1.2 ± 0.5; p = 0.016), PSQI scores (7.2 ± 3.6 vs. 3.7 ± 1.3; p = 0.008) and in the excessive daytime sleepiness (EDS)(12.5 ± 4.0 vs. 7.7 ± 3.0; p = 0.008) and increase in MPI (83.6 ± 26.5 cmH₂O and 127.9 ± 32.5 ₂O; p = 0.010). In the placebo group, there was a reduction in the ESS score (14.9 ± 5.2 and 9.8 ± 5.0 and p = 0.002) compared to baseline. Conclusion: 8 weeks of IMT with moderate load is effective to improve OSA severity and attenuates the symptoms of OSA.IMT is cheap, portable, easy to use and perform at home and can be considered as an alternative treatment strategy for OSA patients.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Fisioterapia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO José Carlos Nogueira Nóbrega Júnior.pdf1,49 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons