Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32085
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | NASCIMENTO, Alexsandro Medeiros do | - |
dc.contributor.author | MAGALHÃES, José Hugo Gonçalves | - |
dc.date.accessioned | 2019-08-30T20:46:24Z | - |
dc.date.available | 2019-08-30T20:46:24Z | - |
dc.date.issued | 2018-02-26 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32085 | - |
dc.description.abstract | O senso de agência, que é a experiência de controlar as próprias ações ao gerar efeitos com estas no mundo exterior, pode variar de acordo com a atribuição de causalidade ao self e/ou da percepção da associação entre intenção de ação e seu resultado. Estudos passados evidenciam que o processamento de estímulos auto-relacionados facilita a auto atribuição de causalidade ao self e aumenta o autocontrole motor durante a execução de uma ação voluntária, isto é, uma ação intencional e auto iniciada. Em um primeiro plano, isto permite supor que o autofoco, compreendido como o processo de focalização da atenção em informações autorelacionados, pode atuar no aumento do senso de agência. Não obstante, é desejável considerar adicionalmente que tendências autofocalizadoras adaptativas e desadaptativas podem vir a afetar diferencialmente a produção do senso de agência no decorrer da ação, visto que o autofoco também se constitui como um fator disposicional da personalidade. Sendo assim, a presente tese reporta dois estudos contendo achados iniciais relacionados aos possíveis efeitos do autofoco, em sua dimensão situacional e disposicional, sobre o senso de agência. No estudo 1, testou-se a hipótese geral de que o autofoco em sua faceta situacional é capaz de provocar o aumento do senso de agência durante a execução de uma ação voluntária, ao facilitar a auto atribuição causal e favorecer o autocontrole motor. No estudo 2, foi testada a hipótese de que diferenças individuais em traços adaptativos (autorreflexão) e desadaptativos (autoabsorção) do autofoco predizem flutuações no senso de agência experimentado durante uma ação motora voluntária, realizada sob condição de autofocalização. Em ambos os estudos, o senso de agência foi manipulado e mensurado a partir de uma ilusão temporal que se estabelece entre uma ação voluntária e seu efeito, conhecida como intentional binding, e o autofoco foi manipulado experimentalmente através do uso de um espelho. Tomadas em conjunto, as principais previsões dos estudos não foram confirmadas, com os resultados indicando que o autofoco por si mesmo não produz e não prediz consequências para o processamento motor voluntário ao ponto de atingir e modificar o senso de agência. Por outro lado, medidas alternativas indicaram que o autofoco produziu diferenças significativas na auto-percepção da performance durante a tarefa experimental, indicando que o autofoco situacional parece facilitar a performance motora durante a ação, a despeito de não afetar o senso de agência, sugerindo uma possível dissociação na função adaptativa do autofoco no âmbito do controle motor voluntário da ação. Os resultados dos estudos são discutidos principalmente em termos dos limites de atuação do autofoco como um mecanismo metacognitivo na autorregulação da agência. Propõe-se que estudos futuros investiguem um provável papel moderador do autofoco situacional e disposicional sobre outros fatores relacionados a alterações no senso de agência. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CNPq | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Psicologia cognitiva | pt_BR |
dc.subject | Autogerenciamento | pt_BR |
dc.subject | Autoconsciência | pt_BR |
dc.subject | Self (Psicologia) | pt_BR |
dc.subject | Ação voluntária | pt_BR |
dc.subject | Autofoco | pt_BR |
dc.subject | Senso de agência | pt_BR |
dc.title | Efeitos do autofoco situacional e disposicional sobre o senso de agência | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/1544522695956432 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/2208470977822259 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva | pt_BR |
dc.description.abstractx | The sense of agency, which is the the experience of controlling one's actions by generating effects with them in the external world, may vary according to the attribution of causality to the self and/or the perception of the association between the intention of action and their outcome. Past studies have shown that the processing of self-related stimuli facilitates the self-attribution of causality to the self and increases the motor self-control during the execution of a voluntary action, that is, an intentional and self-initiated action. In the foreground, this allows to assume that self-focus, understood as the process of focusing attention on self-related information, may act to increase the sense of agency. On the other hand, it is desirable to consider additionally that adaptive and maladaptive self-focal tendencies may differentially affect the production of the sense of agency in the course of action, since self-focus also constitutes a dispositional dimension of personality. Thus, the present thesis reports two studies containing initial findings related to the possible effects of self-focus, in its situational and dispositional dimension, on the sense of agency. In study 1, the general hypothesis tested was that self-focus in its situational facet is able to provoke the increase of the sense of agency during the execution of a voluntary action, by facilitating the causal self-attribution and motor control. In study 2, the general hypothesis was that individual differences in adaptive (selfreflection) and maladaptive (self-absorption) traits of self-focus predict fluctuations in the sense of agency experienced during a voluntary motor action, performed under the condition of selffocalization. In both studies, the sense of agency was manipulated and measured through a temporal illusion established between a voluntary action and its effect, known as intentional binding, and the self-focus was manipulated experimentally through the use of a mirror. Taken together, the main predictions of the studies were not confirmed, with the results indicating that the self-focus itself does not produce and does not predict consequences for the voluntary motor processing to the point of attaining and modifying the sense of agency. On the other hand, alternative measures indicated that self-focus produced significant differences in the selfperception of performance during the experimental task, indicating that situational self-focus seems to facilitate motor performance during action, in spite of not affecting the sense of agency, suggesting a possible dissociation in the adaptive function of the self-focus within the scope of voluntary motor control of action. The results of the studies are discussed mainly in terms of the limits of self-focus as a metacognitive mechanism in the self-regulation of agency. It is proposed that future studies investigate a likely moderating role of situational and dispositional self-focus on other factors related to changes in the sense of agency. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Psicologia Cognitiva |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE José Hugo Gonçalves Magalhães.pdf | 1,26 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons