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Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31730

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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorHIDALGO, Álvaro Barrantes-
dc.contributor.authorCASAGRANDE, Dieison Lenon-
dc.date.accessioned2019-08-09T18:34:42Z-
dc.date.available2019-08-09T18:34:42Z-
dc.date.issued2018-06-28-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31730-
dc.description.abstractEsta tese é composta por dois artigos que analisam empiricamente duas diferentes questões relacionadas à literatura de Economia Internacional. O primeiro capítulo, com base na teoria de firmas heterogêneas, uma vasta literatura tem argumentado que a participação no mercado internacional leva a mudanças de desempenho e a ganhos de eficiência ao nível de firmas. Este artigo utiliza microdados ao nível de firmas da indústria de transformação do Brasil (período de 2007-2014), para investigar o impacto de iniciar a exportar sobre a trajetória da produtividade e intensidade dos fatores ao nível de firmas. A estratégia empírica, via Diferenças em Diferenças e técnicas de matching, explora o fato de que as firmas entram em momentos distintos para o mercado externo, gerando uma variação no período e na intensidade da permanência. Os resultados apresentam evidências de efeitos de learning e aproveitamento das vantagens comparativas, de modo que as firmas que iniciam a exportar têm um imediato crescimento da produtividade, cerca de 5%, e uma redução instantânea na intensidade de capital (2.3%), em relação ao período pré-entrada, comparado às firmas não exportadoras do grupo de comparação. A permanência na atividade intensifica os efeitos, de modo que, após quatro períodos, o crescimento (redução) da produtividade (intensidade de capital) é, de aproximadamente, 12% (15%). Dentre as fontes de heterogeneidades investigadas, a magnitude do efeito varia em dimensões como tamanho, intensidade tecnológica e níveis pré-entrada de produtividade e intensidade de capital. No segundo capítulo, o objetivo é analisar os efeitos de um choque econômico local sobre o comportamento da fertilidade, explorando uma mudança na política de comércio que aumentou a exposição das economias locais à competição externa de forma distinta, via a sua estrutura industrial e a composição do mercado de trabalho local. A estratégia empírica explora um choque exógeno na demanda de trabalho local, gerado pela liberalização comercial do Brasil nos anos 90. Os resultados encontrados mostram que, choques adversos às oportunidades de emprego regionais, provenientes do aumento à exposição à competição internacional, ocasionaram um aumento na taxa de fertilidade, mensurada pelo número de nascimentos por mil mulheres a nível de municípios. A especificação na forma reduzida mostra que, ao deslocar uma região r do percentil 10 para o percentil 90 da distribuição da mudança de tarifas, o efeito é equivalente a um aumento 3.8% na taxa de fertilidade. Ainda, mostra-se que o corte de tarifas durante o processo de abertura comercial deteriorou as condições do mercado de trabalho (taxa de emprego), fornecendo evidências robustas das condições do mercado de trabalho como um mecanismo de transmissão do aumento da competição internacional sobre a fertilidade.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectProdutividadept_BR
dc.subjectIndústria de transformaçãopt_BR
dc.subjectAbertura comercialpt_BR
dc.titleEnsaios em economia internacional: produtividade, intensidade dos fatores e abertura comercialpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0769766130813793pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2942067436390618pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Economiapt_BR
dc.description.abstractxThis thesis is composed of two articles that empirically analyze two different issues related to the literature of International Economics. The first chapter, based on the theory of heterogeneous firms, a large literature has argued that participation in the international market leads to changes in performance and to efficiency gains at the firm level. This paper uses microdata at the level of firms in the Brazilian manufacturing industry (period 2007- 2014) to investigate the impact of exporting on the productivity trajectory and factor intensity at the firm level. The empirical strategy, through differences in differences and matching techniques, explores the fact that firms enter different moments for the external market, generating a variation in the period and the intensity of permanence. The results show evidence of learning effects and use of comparative advantages, so that firms that start exporting have an immediate productivity growth of about 5% and an instant reduction in capital intensity (2.3%) relative to pre-entry period, compared to non exporting firms in the comparison group. The permanence in the activity intensifies the effects, so that, after four periods, the growth (reduction) of productivity (capital intensity) is approximately 12% (15%). Among the sources of heterogeneities investigated, the magnitude of the effect varies in dimensions such as size, technological intensity and pre-entry levels of productivity and capital intensity. In the second chapter, the objective is to analyze the effects of a local economic shock on fertility behavior, exploring a shift in trade policy that has increased the exposure of local economies to external competition in a different way, via its industrial structure and the composition of the local labor market. The empirical strategy explores an exogenous shock in the local labor demand generated by trade liberalization in Brazil in the 1990s. The results show that adverse shocks to regional employment opportunities from increased exposure to international competition have led to an increase in the fertility rate, measured by the number of births per thousand women at the level of municipalities. The reduced form specification shows that, by moving a region r from the 10th percentile to the 90th percentile of the tariff change distribution, the effect is equivalent to a 3.8% increase in fertility rate. Also, we show that the tariff reductions during the process of trade liberalization deteriorated labor market conditions (employment rate), providing robust evidence of labor market conditions as a mechanism of transmission of increased international competition on fertility rate.pt_BR
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado - Economia

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