Skip navigation
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31318

Comparte esta pagina

Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorVIEIRA, Jeymesson Raphael Cardoso-
dc.contributor.authorLACERDA, Cibelle Correia Cavalcante-
dc.date.accessioned2019-07-02T21:54:14Z-
dc.date.available2019-07-02T21:54:14Z-
dc.date.issued2017-11-17-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31318-
dc.description.abstractPlantas do manguezal possuem importantes substâncias bioativas, que apresentam efeito radioprotetor. Uma importante espécie é o Conocarpus erectus L. (Combretaceae) apresenta em sua composição, flavonoides, um grupo de metabólitos secundários da classe dos polifenóis que possuem propriedades antioxidantes. Até o final do século XIX, a ação desses compostos era vista como irrelevante, pois os danos da radiação não eram bem conhecidos. As radiações ionizantes interagem com a célula podendo causar danos ao DNA, originando alterações que podem levar até a sua morte. A radioatividade e as radiações ionizantes fazem parte do meio ambiente, no entanto, não são percebidas naturalmente pelos órgãos dos sentidos do ser humano, diferindo-se da luz visível e do calor. Este estudo isolou o flavonoide majoritário do extrato aquoso de folhas de C. erectus (EAFCe), e investigou sua atividade citotóxica e explorou a possível ação radioprotetora em linfócitos humanos expostos à radiação gama. Inicialmente, a coleta do material vegetal foi realizada no manguezal do município de Itamaracá/PE (distrito de Vila Velha). O EAFCe foi preparado por infusão em água destilada (40º C por 30 min), liofilizado e armazenado em temperatura ambiente. A análise fitoquímica do EAFCe foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Na purificação e isolamento do flavonoide do EAFCe foi utilizada a CLAE preparativa, com detecção por luz ultra violeta (UV) e espectometria de massa. Para avaliação da citotoxicidade e análise de micronúcleo, células mononucleares de sangue periférico humano foram obtidas a partir de 4 mL de sangue de 4 voluntários e associadas a flavonoide isolado do EAFCe, em concentrações de 1, 10, 50 e 100 μg/mL, pelo teste do MTT (3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-difenil brometo de tetrazolina). O potencial efeito radioprotetor do flavonoide isolado de EAFCe, em concentrações de 1 e 0,5 μg/mL, foi determinado através da análise microscópica de linfócitos humanos (in vitro) expostos à radiação gama com dose de 3 gray (Gy) proveniente de um fonte de cobalto-60 (Gammacell 220 Excel) de alta taxa de dose (2,181 kGy/h). Foram contabilizados micronúcleos no total de 300 células para cada grupo (irradiado e controle). A análise estatística do efeito radioprotetor foi realizada através do teste estatístico do Qui-quadrado de Pearson com valor de ≤0,05. A pesquisa fitoquímica do EAFCe mostrou a presença de flavonoides. Na análise da citotoxicidade, 98% dos linfócitos humanos nao apresentaram morte celular após o tratamento com o flavonoide isolado do EAFCe, mostrando resultado estatístico significativo na concentração ideal de 1μg/mL. A ocorrência de flavonoides em plantas é difundido através das análises de ressonância magnética e 13C. Neste trabalho, os estudos de RMN de vários sinais são relatados pela atribuição completa de próton e carbono, por uma análise espectral detalhada. Os resultados referentes ao potencial efeito radioprotetor mostraram que a presença de micronúcleos em linfócitos irradiados e não irradiados, tratados com o flavonoide isolado de EAFCe na concentração de 1,0 μg/mL ( ≤0,05), foram de 5,7% e 2,7%, respectivamente, sendo estes percentuais quando comparados aos demais grupos (controle, doxorribicina e demais concentrações do composto). A partir dos resultados desta pesquisa, o flavonoide isolado do extrato aquoso de Conocarpus erectus L. (Combretaceae), na concentração de 1,0 μg/mL, demonstra potencial como um radioprotetor natural, não demonstrando toxicidade celular, podendo vir a ser utilizado nas áreas médica e farmacêutica.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectManguept_BR
dc.subjectPolifenolpt_BR
dc.subjectCitotoxicidadept_BR
dc.subjectCromossomospt_BR
dc.titleAvaliação da atividade radioprotetora de flavonóide isolado de Conocarpus erectus Linneus (Combretaceae) em linfócitos humanos irradiados in vitropt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9927332079243790pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6727125662817949pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Ciencias da Saudept_BR
dc.description.abstractxMangrove plants have important bioactive substances, which present radioprotective effect. An important specie is Conocarpus erectus L. (Combretaceae), which has in its biochemical composition flavonoids, a group of secondary metabolites of the class of polyphenols that have antioxidant properties. Until the late nineteenth century, the action of these compounds was seen as irrelevant because the radiation damage was not well known. The ionizing radiation interacts with the cell and can cause damage to the DNA, causing changes that can lead to cell death. Radioactivity and ionizing radiation are part of the environment, but it is not perceived naturally by the sense organs of human beings, differing from visible light and heat. This study (in vitro) isolated the major flavonoid from the aqueous extract of C. erectus leaves (EAFCe), also investigated the cytotoxic activity and explored radioprotective action in human lymphocytes exposed to gamma radiation. Initially, the collection of the vegetal material was carried out in the mangrove of the municipality of Itamaracá / PE (district of Vila Velha). EAFCe was prepared by infusion in distilled water (400 for 30 min), lyophilized and stored at room temperature. The phytochemical profile of EAFCe was performed by High Performance Liquid Chromatography (HPLC) by qualitative tests under an analytical system. In the purification and isolation of the CFFCe flavonoid, the HPLC was used under preparative system, monitored by Ultra Violet (UV) and mass spectrometry. For evaluation of cytotoxicity and micronucleus analysis, human peripheral blood mononuclear cells were obtained from 4 mL of blood of 4 volunteers. The analysis of the cytotoxic activity of flavonoid isolated from EAFCe at concentrations of 1, 10, 50 and 100 μ / mL was performed by the MTT test (3- (4,5-dimethylthiazol-2yl) -2,5-diphenyl bromide tetrazoline), previouslly counting viable cells by Tripan Blue. The potential radioprotective effect of flavonoid isolated from EAFCe at concentrations of 1 and 0.5 μ / mL was determined by microscopic analysis of human lymphocytes (in vitro) exposed to the dose of 3 gray (Gy) of gamma rays from a radiation source of cobalt-60 (Gammacell 220 Excel) with high dose rate (2,181 kGy/h). Micronuclei were counted in a total of 300 cells from each group (irradiated and control). Statistical analysis of the radioprotective effect was performed using the Pearson chi-square statistical test with a value of ≤0.05. The phytochemical profile of EAFCe showed the presence of flavonoids. In the cytotoxicity analysis, 98% of the human lymphocytes did not present cell death after the treatment with the flavonoid isolated from the EAFCe, showing a statistically significant result in the ideal concentration of 1μ / mL. The occurrence of flavonoids in plants is diffused through magnetic resonance and 13C analyzes. In this work, NMR studies of various signals are reported by complete assignment of proton and carbon by detailed spectral analysis. The results of the potential radioprotective effect showed that the presence of micronuclei in irradiated and non-irradiated lymphocytes treated with the flavonoid isolated from EAFCe at the concentration of 1.0 μ / mL ( ≤0.05) was 5.7% and 2.7%, respectively, and these percentages were compared to the other groups (control, doxorribicin and other compound concentrations). From the results of this research, the flavonoid isolated from the aqueous extract of C. erectus L. (Combretaceae), at a concentration of 1.0 μ / mL, may be a therapeutic medium as a natural radioprotector, not demonstrating cellular toxicity, and may be used in the areas of medicine and pharmacy.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Ciências da Saúde

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
DISSERTAÇÃO Cibelle Correia Cavalcante Lacerda.pdf797,81 kBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Este ítem está protegido por copyright original



Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons