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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3120
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Título: | Construção de uma câmara de fotoestabilidade, estudo da fotodegradação da vitamina A e da ação antioxidante do polifosfato de sódio em misturas de nutrição parenteral |
Autor(es): | AZEVEDO FILHO, Clayton Anderson de |
Palavras-chave: | Fotoestabilidade; Nutrição parenteral; Polifosfato; Vitamina A |
Data do documento: | 31-Jan-2008 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | Anderson de Azevedo Filho, Clayton; Saegesser Santos, Beate. Construção de uma câmara de fotoestabilidade, estudo da fotodegradação da vitamina A e da ação antioxidante do polifosfato de sódio em misturas de nutrição parenteral. 2008. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008. |
Abstract: | A incidência direta ou indireta da luz visível e ultravioleta nas preparações de nutrição parenteral induz a fotodegradação de seus componentes, dentre eles as vitaminas. Há diversos estudos que relatam a fotossensibilidade das vitaminas, principalmente a vitamina A, que desempenha um importante papel na visão, crescimento e manutenção dos tecidos, e no sistema imunológico. Há poucas opções de substâncias utilizadas como antioxidantes e que consigam suprimir a taxa de fotodegradação de componentes da NP. Também estudos de fotoestabilidade de misturas de NP sob condições controladas de exposição à radiação são escassos. O Núcleo de Pesquisas em Nutrição Parenteral/UFPE desenvolveu uma câmara de fotoestabilidade a fim de verificar a influência da luz na região ultravioleta (UVA e UVB) (290-390 nm) e na região da luz visível (400-700 nm) sobre os componentes das misturas de NP e a ação antioxidante do polifosfato de sódio (PoliP), com n=9-12, um polímero inorgânico utilizado como conservante em alimentos. A câmara de fotoestabilidade foi construída de acordo com os padrões adotados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), constituída de uma lâmpada UV, com máximo de emissão entre 350 e 370 nm, e duas lâmpadas Branca Fria emitindo a luz visível, mapeada por radiometria e calibrada por actinometria química. Microemulsões de vitamina A (palmitato de retinila) foram preparadas em solução aquosa, em pH controlado, e a caracterização realizada através da determinação de tamanho de partículas. Foram construídas as curvas-padrão de cada uma delas através de espectroscopia de absorção eletrônica UV-Vis. Misturas de NP sem aminoácidos e lipídeos foram preparadas contendo estas vitaminas, e divididas em dois grupos; um grupo contendo PoliP e o outro fosfato de potássio, e colocadas na câmara de fotoestabilidade, acompanhando a taxa de fotodegradação. Verificou-se a necessidade de se realizar um modelo reduzido de plano de estudo de fotoestabilidade, uma vez que as doses mínimas de luz UV e visível recomendadas pela ANVISA poderiam comprometer os resultados. Sob estas condições, os resultados evidenciaram que após a simulação de 10 h de incidência de luz UV houve degradação de mais de 85% da vitamina A enquanto que para a degradação sob luz branca fria observou-se um valor de 50%. O PoliP demonstrou ter ação antioxidante suprimindo a taxa fotodegradativa desta vitamina sob luz UV mas não sob luz visível, mostrando-se um candidato potencial para uso em formulações para nutrição parenteral |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3120 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Ciências Farmacêuticas |
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