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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.advisorANTUNES, Margarida Maria de Castro-
dc.contributor.authorFIRMINO, Raíne Costa Borba-
dc.date.accessioned2019-06-10T22:52:55Z-
dc.date.available2019-06-10T22:52:55Z-
dc.date.issued2018-02-28-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31005-
dc.description.abstractCrianças com Paralisia Cerebral (PC) têm comprometimentos motores e funcionais, que se apresentam de forma heterogênea, a depender do local da lesão. Por apresentarem dificuldades de movimento, se fixam em posturas com menor gasto energético do sistema musculoesquelético e tendem a gastar mais tempo com atividades sedentárias que em atividades físicas. Este fato está relacionado aos desfechos negativos em saúde tanto físicos quanto nutricionais que a atividade sedentária traz a essa população. O objetivo deste estudo foi investigar as diferenças entre os perfis de atividade física, sedentária e o estado nutricional de crianças com PC dos tipos espástico, discinético e atáxico e gravidade motora leve, moderada e grave, de acordo com o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS), com idade de dois a 10 anos. Tratou-se de um estudo realizado no período de maio a agosto de 2017, nos setores de Fisioterapia e Gastropediatria do Hospital das Clínicas/UFPE e nos setores de Fisioterapia da Fundação Perrone e na Pepita Duran Clínica Multiserviço e Home Care. Participaram do estudo 59 crianças com diagnóstico de PC, sendo 06 atáxicas, 17 discinéticas e 36 espásticas. Inicialmente, foi realizada a classificação da gravidade das crianças através do GMFCS e foi aplicado um formulário estruturado contendo informações sociodemográficas e clínicas. Em seguida, foi realizada a mensuração das atividades sedentária e física através do acelerômetro GTX3 e a avaliação do estado nutricional (antropometria), consumo alimentar (recordatório 24h) e composição corporal (bioimpedância elétrica). A mediana para a idade das crianças foi de 6,2 anos e a maioria (73,9%) era do sexo masculino. As mães representaram 84,9% dos cuidadores principais das crianças com PC. Em relação às características clínicas, 67,9% eram do tipo espástica e 66% foram classificadas com comprometimento motor grave, segundo o GMFCS. Estas, apresentaram maior frequência de deficit estatural (p=0,001) e baixo peso (p= 0,025). Porém, 17,6% das crianças leves apresentavam excesso de peso. Na avaliação da composição corporal, observou-se que as crianças graves apresentavam maior valor de gordura corporal (p=0,05) e tendência a menor massa magra (p=0,06). Em relação às atividades, observou-se que as crianças discinéticas gastavam mais tempo em atividades sedentárias (927,6 minutos diários), mas também em atividades físicas leves e moderadas, quando comparadas às espásticas. Observou-se que independente do grau de comprometimento motor, as crianças gastavam a mesma quantidade de tempo em atividades sedentárias (762 minutos diários). Porém, as graves gastavam menos tempo em atividades físicas de todas as intensidades quando comparadas às crianças com comprometimento motor leve/moderado. Além disso, observou-se que há uma relação inversa entre o tempo despendido em atividade física moderada a vigorosa (AFMV) e a porcentagem de massa gorda (para cada minuto de AFMV houve uma redução de 0,17% da massa gorda). Concluiu-se que a atividade física é variável de acordo com o grau de comprometimento motor e o tipo de PC e, quando moderada a grave, está relacionada a menor adiposidade e estatura. A atividade sedentária é mais frequente nas crianças discinéticas, embora isso não se reflita em um menor tempo de atividade física.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectParalisia cerebralpt_BR
dc.subjectEstilo de vida sedentáriopt_BR
dc.subjectAtividade físicapt_BR
dc.subjectEstado nutricionalpt_BR
dc.titleAtividade sedentária, atividade física e estado nutricional de crianças com paralisia cerebralpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coTASSITANO, Rafael Miranda-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0611349402516994pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9698501005409086pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescentept_BR
dc.description.abstractxChildren with Cerebral Palsy (CP) have motor and functional impairments, which present in a heterogeneous way, depending on the location of the lesion. Because they present movement difficulties, they focus on postures with lower energy expenditure of the musculoskeletal system and tend to spend more time with sedentary activities than with physical activities. This fact is related to the negative physical health and nutritional outcomes that the sedentary activity brings to this population. The objective of this study was to investigate the differences between the physical activity, sedentary and nutritional status of children with spastic, dyskinetic and ataxic PC and mild, moderate and severe motor severity according to the Motor Function Classification System (GMFCS), aged two to 10 years. It was a study carried out from May to August 2017, in the Physical Therapy and Gastropediatrics of Hospital das Clínicas / UFPE and in the sectors of Physical Therapy of the Perrone Foundation and Pepita Duran Clinic Multiservice and Home Care. A total of 59 children with a diagnosis of CP were enrolled, being 06 ataxic, 17 dyskinetic and 36 spastic. Initially, the classification of the severity of the children through GMFCS was performed and a structured form containing sociodemographic and clinical information was applied. Then, the sedentary and physical activities were measured through the GTX3 accelerometer and the nutritional status (anthropometry), food consumption (24h recall) and body composition (electrical bioimpedance) were measured. The median age of the children was 6.2 years and the majority (73.9%) were males. Mothers accounted for 84.9% of the primary caregivers of children with CP. Regarding the clinical characteristics, 67.9% were of the spastic type and 66% were classified with severe motor impairment, according to the GMFCS. These showed a higher frequency of stature deficit (p = 0.001) and low weight (p = 0.025). However, 17.6% of the mild children were overweight. In the evaluation of the body composition, it was observed that the severe children presented higher value of corporal fat (p = 0.05) and tendency to lower lean mass (p = 0,06). In relation to the activities, it was observed that the dyskinetic children spent more time in sedentary activities (927.6 minutes daily), but also in mild and moderate physical activities, when compared to the spastic ones. Regardless of the degree of motor impairment, the children spent the same amount of time in sedentary activities (762 minutes per day). However, severe ones spent less time on physical activities of all intensities when compared to children with mild / moderate motor impairment. In addition, it was observed that there is an inverse relationship between the time spent in moderate to vigorous physical activity (AFMV) and the percentage of fat mass (for each minute of AFMV there was a reduction of 0.17% of the fat mass). It was concluded that physical activity is variable according to the degree of motor impairment and type of CP and, when moderate to severe, is related to lower adiposity and height. Sedentary activity is more frequent in dyskinetic children, although this is not reflected in a shorter time of physical activity.pt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente

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