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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31004

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSILVA, Gisélia Alves Pontes da-
dc.contributor.authorDANTAS, Rafaela Ramos-
dc.date.accessioned2019-06-10T22:50:49Z-
dc.date.available2019-06-10T22:50:49Z-
dc.date.issued2018-02-21-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31004-
dc.description.abstractO comportamento alimentar é moldado na primeira infância pelo ambiente em que as crianças estão inseridas, mas é influenciado por vários fatores ao longo da vida, entre eles o marketing de alimentos. O ambiente familiar e os pais exercem papel na formação desse comportamento. Diante disto, o objetivo deste estudo foi investigar a exposição dos indicadores do ambiente obesogênico e analisar a influência dos estilos parentais em relação a disponibilidade de alimentos do domicílio e o comportamento alimentar de crianças e adolescentes escolares. Estudo observacional, de corte transversal, realizado entre fevereiro e julho de 2017, envolvendo escolares entre 9 – 14 anos, matriculados na Escola Sonho e Realidade e Colégio Autêntico, ambas em Campina Grande – PB. A amostra foi caracterizada quanto aos indicadores do ambiente obesogênico, características sociodemogáficas, acesso à mídia. A variável de exposição foram os estilos parentais. A variável desfecho analisada foi a disponibilidade de alimentos no domicílio bem como o comportamento alimentar dos escolares. A avaliação dos estilos parentais foi obtida através de um instrumento respondido pelos escolares. O instrumento que avaliou o com-portamento alimentar foi respondido pelo principal cuidador, na maioria, as mães. A amostra foi composta por 272 crianças e adolescentes. Em relação ao ambiente obesogênico, 27% (74/272) dos informantes relataram que ao redor de sua residência não há espaço para recreação e lazer, e que perto de residência não é seguro para caminhar e andar de bicicleta (46,3%; 12 /272). Além disso, referiram que o trânsito nas ruas torna desagradável ou perigoso andar a pé (51,8%;141/272) e que perto de sua residência as pessoas não praticam exercício físico. Em relação ao estilo parental, a maioria das mães foram classificadas como negligentes segundo a avaliação realizada pelos filhos (40,8%;111/272), que de forma semelhante avaliaram os pais (41,2%;112/272). Quanto à exposição à mídia, a televisão foi a mais citada (93,3%;254/272), seguida pelo celular (86,8%; 236/272). Quando analisada a disponibilidade de alimentos no domicílio em relação aos estilos parentais, dentre os pais permissivos, 50% possuíam sempre ou quase sempre, alimentos ultraprocessados em casa em relação aos pais negligentes (29,5%), apresentando diferença significante (p=0,04). Em relação ao estilo parental materno, a disponibilidade de alimentos in natura foi 69,9% entre as mães autoritárias quando comparadas as mães permissivas (83,3%). Referente ao comportamento alimentar dos escolares, verificou-se que a média significantemente mais elevada na subescala “sobre-ingestão emocional” foram de filhos de mães permissivas (média = 7,3) em relação as mães negligentes (média = 5,3) (p = 0,01). Constatou-se que as maiores médias foram de pais permissivos, exceto as subescalas “resposta á comida” e “ingestão lenta”. Concluímos que há indicadores de ambiente obesogênico no entorno das residências e disponibilidade de alimentos não saudáveis nos domicílios estudados. O acesso a TV e celulares predominou entre as mídias acessadas. A percepção dos filhos aponta para um número significativo de pais e mães negligentes. No entanto não foi possível demonstrar associação entre os estilos parentais e comportamento alimentar dos filhos. O que sugere que outros fatores possam ter uma maior influência na determinação desse comportamento.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectComportamento alimentarpt_BR
dc.subjectRelações pai-filhopt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.titleIndicadores do ambiente obesogênico e a influência dos estilos parentais no comportamento alimentar infantilpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coTASSITANO, Rafael Miranda-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0183110942715732pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6131817047340195pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescentept_BR
dc.description.abstractxEating behavior is shaped in early childhood by the environment as children are inserted, but it is influenced by several factors throughout life, among them food marketing. The family environment and parents play a role in shaping this behavior. In view of this, the objective of this study was to investigate the exposure of the indicators of the obesogenic environment and to analyze the influence of parental styles in relation to the availability of food from the household and the eating behavior of school children and adolescents. Observational cross - sectional study, conducted between February and July 2017, involving schoolchildren between 9 and 14 years of age, enrolled in the Dream and Reality School and Authentic College, both in Campina Grande - PB. The sample was characterized in terms of indicators of the obesogenic environment, sociodemographic characteristics, and access to the media. The exposure variable was parental styles. The variable endpoint analyzed was the availability of food at home as well as the eating behavior of schoolchildren. The instrument that evaluated the eating behavior was answered by the main caregiver, in the majority, the mothers. The sample consisted of 272 children and adolescents. Regarding the obesogenic environment, 27% (74/272) of the inform-ants reported that around their residence there is no space for recreation and leisure, and that near residence is not safe for walking and cycling (46.3%; 12/272). In addition, they reported that street traffic makes walking (51.8%, 141/272) unpleasant or dangerous and that people do not practice physical exercise near their home. Regarding parental style, the majority of mothers were classified as negligent according to the evaluation performed by the children (40.8%, 111/272), who similarly assessed the parents (41.2%, 112/272). As for exposure to the media, television was the most cited (93.3%, 254/272), followed by the cell phone (86.8%, 236/272). When the availability of food at home was analyzed in relation to parental styles, 50% of the permissive parents always had, or almost always, ultraprocessed foods at home in relation to negligent parents (29.5%), with a significant difference (p = 0,04). Regarding maternal parental style, the availability of in natura food was 69.9% among authoritarian mothers when compared to permissive mothers (83.3%). Regarding the eating behavior of schoolchildren, it was found that the mean significantly higher in the subscale "over-emotional intake" were of children of permissive mothers (mean = 7.3) in relation to negligent mothers (mean = 5.3 ) (p = 0.01). It was found that the highest averages were from permissive parents, except the subscales "response to food" and "slow ingestion". We conclude that there are indicators of the obesogenic environment in the surroundings of the residences and the availability of unhealthy foods in the households studied. The perception of the children points to a significant number of negligent parents. However, it was not possible to show an association between parental styles and children's eating behavior. What sugere that other factors may have a greater influence in the determination of this behavior.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente

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