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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30591

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorGAVAZZA, Sávia-
dc.contributor.authorAMORIM, Norma Candida dos Santos-
dc.date.accessioned2019-05-10T20:39:04Z-
dc.date.available2019-05-10T20:39:04Z-
dc.date.issued2018-01-22-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30591-
dc.description.abstractA manipueira é um resíduo gerado durante o processamento da mandioca (Manihot esculenta Crantz) para produção de farinha, fécula ou povilho. Geralmente a manipueira é descartada sem tratamento prévio, causando grande impacto ambiental pelo seu alto potencial poluidor, devido a elevada concentração de matéria orgânica e teor de cianeto. Porém, este resíduo é bastante atrativo para ser utilizado como substrato em processos biotecnológicos, incluindo a produção de biohidrogênio. Como a produção de hidrogênio ocorre no início da digestão anaeróbia (acidogênese), uma etapa posterior pode ser conduzida a fim de agregar valor ao processo. O ácido capróico pode ser formado a partir do alongamento da cadeia de carbono como etapa posterior à acidogênese. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de hidrogênio e ácido capróico a partir da digestão anaeróbia da manipueira. Para isso, testes em bateladas foram conduzidos em frascos de 2,3 L. Na primeira fase (F1), a inibição dos microrganismos metanogênicos no lodo foi avaliada utilizando acetileno (1% v/v no headspace) e tratamento térmico (120 °C, 1 atm por 30 minutos). Numa segunda fase (F2), três tipos de inóculo (rúmen bovino e dois lodos anaeróbios, provenientes de estação de tratamento de águas residuárias industrial e municipal) foram testados. As concentrações iniciais de manipueira, medidas como Demanda Química de Oxigênio (DQO), iguais a 10, 20 e 40 g O2/L, foram aplicadas para cada inóculo, com o objetivo de identificar a melhor condição experimental para produção de hidrogênio e ácido capróico durante a fermentação da manipueira. Na terceira e última fase (F3), o alongamento da cadeia de carbono durante a autofermentação (sem inóculo e sem inibição da metanogênese) da manipueira foi avaliada. Para isto, duas concentrações iniciais de substrato foram adotadas (10 e 20 g O2/L). Etanol foi adicionado aos reatores para permitir o alongamento da cadeia de carbono por meio da fermentação secundária do etanol introduzido, utilizando o ácido acético presente no meio. Os resultados de F1 indicaram que ambos, acetileno e tratamento térmico, inibiram eficientemente a metanogênese, sem produção de metano. No entanto, o potencial máximo de produção de H2 por aplicação de tratamento térmico (~563 mL) foi maior do que o obtido no tratamento com acetileno (~257 mL); o ácido butírico foi o principal subproduto gerado (~3 g/L). Em relação ao tipo de inóculo e a concentração inicial do substrato (F2), observou-se maior rendimento de hidrogênio (1,66 mol H2/mol de glicose) e produção de ácido capróico (~2 g/L) para a concentração inicial de manipueira de 20 g O2/L, quando o rúmen bovino foi o inóculo. O alongamento da cadeia de carbono a partir da autofermentação da manipueira (F3) resultou em concentração máxima de ácido capróico de 4,2 e 7,2 g/L e rendimentos da produção de hidrogênio de 1,01 e 1,98 mol H2/mol glicose para as concentrações iniciais de substrato de 10 e 20 g O2/L, respectivamente. Os principais produtos de degradação metabólica em todas as condições foram etanol, e os ácidos acético, butírico, propiônico e capróico.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEngenharia Civilpt_BR
dc.subjectManipueirapt_BR
dc.subjectAcetilenopt_BR
dc.subjectAutofermentaçãopt_BR
dc.subjectAlongamento da cadeia de carbonopt_BR
dc.subjectTratamento térmicopt_BR
dc.titleProdução de ácido capróico associado à produção de hidrogênio utilizando a manipueirapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coAMORIM, Eduardo Lucena Cavalcante de-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2356701118140731pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3117559199438663pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Engenharia Civilpt_BR
dc.description.abstractxManipueira is an agroindustrial waste from cassava processing (Manihot esculenta Crantz) for flour, starch or tapioca flour production. Usually the manipueira is discarded without previous treatment, causing great environmental impact by its high polluting potential, due to high concentration of organic matter and cyanide content. It is an attractive substrate for biotechnological processes, including biohydrogen production, due its high carbohydrate content (20-40 g glucose/L). Since hydrogen production occurs at the beginning of anaerobic digestion (acidogenesis phase), a second step can be adopted in order to add value to the process. Caproic acid can be produced from carbon chain elongation as a step after acidogenesis. Therefore, the aim of this study was to evaluated hydrogen and caproic acid production from the anaerobic digestion of manipueira. In the first phase (P1), methanogenesis inhibition in the sludge was evaluated using acetylene (1% v/v of headspace) and heat treatment (120ºC, 1 atm for 30 min). In the second phase (F2), three inoculum types obtained from common anaerobic biomass (bovine rumen and sludges from municipal and textile industrial wastewater treatment plant) were individually assayed. Three initial concentrations of manipueira, in terms of Chemical Oxygen Demand (COD), of 10, 20 and 40 g O2/L, were applied for each inoculum in order to determine the best hydrogen and caproic acid production performance during the fermentation of the manipueira. In the third and last phase (F3), the carbon chain elongation during manipueira autofermentation (without inoculum and without methanogenesis inhibition) was evaluated. Two initial susbtrate concentrations were adopted (10 and 20 g O2/L). Ethanol was added to the reactors to promote carbon chain elongation by secondary fermentation of the ethanol added using the acetic acid available from manipueira acidogenesis. Results of F1 indicated that either acetylene or heat treatment efficiently inhibited methanogenesis, with no methane production. However, the maximum H2 production potential by applying heat treatment (~ 563 mL) was more than twice compared with that by acetylene treatment (~ 257 mL); and butyrate was the main carboxylic acid by-product (~ 3 g/L). In relation to the inoculum type and the initial substrate concentration (F2), the highest hydrogen yield (1.66 ± 0.07 mol H2/mol glucose) and caproic acid production (~ 2 g/L) were observed at 20 g O2/L of manipueira COD, when bovine rumen was the inoculum. The carbon chain elongation during manipueira autofermentation (F3) resulted in a maximum caproic acid concentration of 4.2 and 7.2 g/L and hydrogen yields of 1.01 and 1.98 mol H2/mol glucose for the initial substrate concentrations of 10 and 20 g O2/L, respectively. The primary metabolic degradation products in all experiments were ethanol and acetic, butyric, propionic and caproic acids.pt_BR
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