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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30371
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | SOUZA, Maria Medianeira de | - |
dc.contributor.author | SILVA, Aldeir Gomes da | - |
dc.date.accessioned | 2019-04-29T18:17:44Z | - |
dc.date.available | 2019-04-29T18:17:44Z | - |
dc.date.issued | 2018-02-26 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30371 | - |
dc.description.abstract | Neste trabalho, analisamos 60 cartas pessoais produzidas em e/ou destinadas ao estado de Pernambuco durante sete décadas do século XX em diferentes contextos sociais. Tendo como base os fatores formais e linguístico-discursivos integrantes das cartas, temos por objetivo identificar e caracterizar os três principais subgêneros da carta pessoal: carta de amigo, carta de família e carta de amor. A escolha do recorte do corpus se justifica pelas várias mudanças em termos de língua e textos que o século XX presenciou; tais mudanças podem ser refletidas na carta pessoal, uma vez que esse tipo de correspondência carrega traços que, por muitas vezes, a aproximam da informalidade e espontaneidade de uma conversação face a face. Assim, nossa análise está condicionada a três bases teóricas, que auxiliam na caracterização de cada subgênero. Os estudos de gêneros textuais/discursivos contidos nos trabalhos de Bakhtin (2000), Maingueneau (2005) e Araújo (2012) nos ajudam a localizar a carta no âmbito do hipergênero – entidade sócio-discursiva que exerce a função de rótulo para a organização de diferentes conteúdos – e a caracterizar a correspondência pessoal como gênero, de acordo com sua função comunicativa, a partir do qual emergem os três subgêneros supracitados. No eixo do modelo de análise de Tradição Discursiva, partimos das abordagens de Koch (1997), Oesterreicher (1997, 2006), Kabatek (2003, 2006), Souza (2012), Longhin (2014) e Lopes e Gomes (2016); com base nesses estudos, conseguimos identificar traços da carta pessoal que se configuram como textos prévios (sobretudo, devido ao caráter formulaico do gênero), que, somados à novidade de cada situação comunicativa, constituem os enunciados (LONGHIN, 2014). A terceira base do tripé teórico de nossa análise reside na “abordagem descritiva baseada no uso linguístico” (GOUVEIA, 2009, p. 14) da Linguística Sistêmico-Funcional. O Sistema de Avaliatividade, oriundo da metafunção interpessoal da linguagem, – que desempenha relações sociais e concebe a linguagem como troca – dá pistas na localização da região semântica ligada às avaliações (VIAN JR, 2012). Tais avaliações – situadas em três subsistemas: Atitude, Engajamento e Gradação – evidenciam as atitudes negociadas no texto, a intensidade dos sentimentos envolvidos e o posicionamento autoral mediante outros posicionamentos no texto. Nesse sentido, são relevantes as abordagens de Martin e Rose (2003), Vian Jr. (2012) e Santos (2015). Os resultados da investigação evidenciam as semelhanças e distinções entre os subgêneros nas categorias de análise pré-estabelecidas, de acordo com o perfil social dos escreventes e com as relações estabelecidas entre o escrevente e o destinatário, segundo os parâmetros de poder e solidariedade (BROWN; GILMAN, 1960; VIAN JR., 2012). Desse modo, mesmo seguindo um padrão composicional relativamente estável, com o advento de novas formas de comunicação, as cartas pessoais são passíveis de divisão em subgêneros e tal caracterização contribui para a identificação de traços semelhantes em textos escritos na atualidade. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Carta pessoal | pt_BR |
dc.subject | Subgênero | pt_BR |
dc.subject | Tradição discursiva | pt_BR |
dc.subject | Sistema de avaliatividade | pt_BR |
dc.title | Os subgêneros da carta pessoal em correspondências pernambucanas do século XX | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | GOMES, Valéria Severina | - |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/5412718299910400 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/5875520624340562 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Letras | pt_BR |
dc.description.abstractx | En este trabajo, analizamos 60 cartas personales producidas en y/o destinadas al estado de Pernambuco durante siete décadas del siglo XX en diferentes contextos sociales. Teniendo como base los factores formales y lingüístico-discursivos que integran las cartas, se tiene por objetivo identificar y caracterizar los tres principales subgéneros de la carta personal: carta de amigo, carta de familia y carta de amor. La elección del recorte del corpus es justificada por los varios cambios en la lengua y en los textos que el siglo XX presenció; tales cambios pueden ser reflejados en la carta personal, ya que ese tipo de correspondencia lleva rasgos que, muchas veces, le acercan a la informalidad y espontaneidad de una conversación directa. Así, nuestro análisis se condiciona a tres bases teóricas, que ayudan en la caracterización de cada subgénero. Los estudios de géneros textuales/discursivos de los trabajos de Bakhtin (2000), Maingueneau (2005) y Araújo (2012) ayudan a ubicar la carta en el ámbito del hipergénero - entidad socio-discursiva que ejerce la función de etiqueta para la organización de diferentes contenidos - y a caracterizar la correspondencia personal como género, de acuerdo con su función comunicativa, a partir del cual emergen los tres subgéneros citados. En el eje del modelo de análisis de Tradición Discursiva, partimos de los enfoques de Koch (1997), Oesterreicher (1997, 20060, Kabatek (2003, 2006), Souza (2012), Longhin (2014) y Lopes y Gomes (2016); basados en estos estudios, se consigue identificar rasgos de la carta personal que le configuran como textos previos (sobre todo, debido al carácter formulaico del género), que, sumados a la novedad de cada situación comunicativa, constituyen los enunciados (LONGHIN, 2014). La tercera base del trípode teórico de nuestro análisis reside en el "enfoque descriptivo basado en el uso lingüístico" (GOUVEIA, 2009, página 14) de la Lingüística Sistémico-Funcional. El Sistema de Evaluación, oriundo de la metafunción interpersonal del lenguaje -que desempeña relaciones sociales y concibe el lenguaje como intercambio, da pistas en la localización de la región semántica ligada a las evaluaciones (VIAN JR., 2012). Tales evaluaciones - situadas en tres subsistemas: Actitud, Compromiso y Grado - evidencian las actitudes negociadas en el texto, la intensidad de los sentimientos involucrados y el posicionamiento autoral mediante otros posicionamientos en el texto. En este sentido, son relevantes los enfoques de Martin y Rose (2003), Vian Jr. (2012) y Santos (2015). Los resultados de la investigación evidencian las semejanzas y distinciones entre los subgéneros en las categorías de análisis preestablecidas, de acuerdo con el perfil social de los escribientes y con las relaciones establecidas entre el escribano y el destinatario, según los parámetros de poder y solidaridad (BROWN; (GILMAN, 1960, VIAN JR., 2012). De este modo, incluso siguiendo un patrón composicional relativamente estable, las cartas personales son pasibles de división en subgéneros y tal caracterización contribuye a la identificación de rasgos semejantes para textos escritos en la actualidad, con el advenimiento de nuevas formas de comunicación. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Linguística |
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DISSERTAÇÃO Aldeir Gomes da Silva.pdf | 1,53 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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