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Título : Efeito gastroprotetor e imunomodulador de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir (Fabaceae)
Autor : RODRIGUES, Maria de Fátima
Palabras clave : Úlcera péptica; Plantas medicinais; Antimicrobianos; Imunomodulação
Fecha de publicación : 27-jul-2017
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir (Fabaceae) é uma planta nativa do Nordeste brasileiro, conhecida popularmente como Jurema Preta. Ela é amplamente utilizada na medicina popular no tratamento de queimaduras, gastrite, úlceras da pele e inflamações. O objetivo desse estudo foi avaliar a atividade antioxidante, antimicrobiana, gastroprotetora e imunomodulatória do extrato aquoso de M. tenuiflora como indicativo da possível atividade gastroprotetora e cicatrizante da planta. A avaliação fitoquímica foi realizada por cromatografia em camada delgada (CCD) utilizando sistemas e reveladores específicos e através da dosagem de compostos fenólicos e flavonoides. O potencial antioxidante in vitro do extrato foi analisado por redução de íons metálicos, no caso, a atividade antioxidante total (ATT), redução do íon férrico (FRAP), sequestro dos radicais DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazila) e ABTS (2,2-azino-bis-(3-etilbenzotiazolina) -6-sulfonato). A atividade gastroprotetora foi analisada em modelos ulcerogênicos induzidos por etanol, etanol/HCL, anti-inflamatórios não esteoroidais e ácido acético. As respostas imunomodulatórias foram analisadas pelo ensaio de citotoxidade, proliferação celular e dosagens de citocinas. A prospecção fitoquímica revelou a presença de flavonoides, taninos hidrolisáveis, proantocianidinas e leucoantocianidinas. O extrato apresentou atividade antioxidante e antimicrobiana, bem como atividade gastroprotetora nos modelos estudados. No modelo agudo de etanol, os resultados expressos em índices de lesões ulceradas nas doses testadas correspondeu a: EAMt 50 mg/kg, 63%; EAMt 100 mg/kg, 61% e EAMt 200 mg/kg, 27%. A dose de 200 mg/kg foi escolhida para seguir a avaliação da atividade gastroprotetora. No modelo agudo de Etanol/HCL, o índice de lesão ulcerada foi 51%. O EAMt também exibiu atividade cicatrizante no modelo ulcerogênico crônico, apresentando índice de lesão ulcerada de 10%. Nos ensaios imunológicos, os resultados mostraram que M. tenuiflora não induziu apoptose ou necrose celular e o EAMt foi capaz de estimular a resposta celular in vitro e in vivo, produzindo citocinas como IL-10, IL-6, INF-γ e TNF-α, caracterizando um perfil anti-inflamatório com caráter de resolução pró-cicatrizante. Em conclusão, o extrato aquoso das entrecascas de M. tenuiflora apresentou atividade antioxidante, antimicrobiana, gastroprotetora e cicatrizante, resultados que indicam a possível eficácia do uso popular desta espécie como gastroprotetor e cicatrizante.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29921
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Ciências Farmacêuticas

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