Barreiras para a prática de Educação física por parte de estudantes com deficiência na classe regular: Um estudo de grupos focais com professores

Abstract

O presente trabalho buscou trazer colaborações no campo da Educação Física escolar, pois, trouxe resposta acerca de que, há barreiras que alguns Professores de Educação Física perceberam ao longo da prática docente, que impedem a prática da Educação Física por parte dos estudantes com deficiência na classe regular. Objetivou-se analisar a percepção de professores de Educação Física sobre as barreiras que dificultam a prática de Educação Física por parte dos estudantes com deficiência inclusos no ensino regular. Quanto aos procedimentos metodológicos a pesquisa de Trabalho de conclusão de curso seguiu a técnica de Grupos focais, que não é uma alternância entre perguntas do pesquisador e respostas dos participantes, mas, uma interação entre os sujeitos, baseados em perguntas norteadoras fornecidas pelo pesquisador. Realizou-se uma única sessão, onde se estipulou um tempo médio de 30-90 min. Selecionaram-se três Professores da rede pública de ensino da cidade de Moreno-PE, utilizando-se como técnica de inclusão, Professores que já tenham tido experiências com esse público (alunos com deficiência) e que tenham horário disponível, e como técnica de exclusão professores que não tenham tido experiência e que não tinham horário compatível com o horário da maioria. O grupo focal foi dividido em três momentos, onde os sujeitos responderão no primeiro momento questões sobre inclusão, acessibilidade e aulas de Educação Física para alunos com deficiência, respectivamente. Sendo assim, a pesquisa foi desenvolvida em uma das Escolas estaduais do município de Moreno. Concluímos ao término desta pesquisa que como dialogado com a literatura os professores perceberam alguns pontos chaves que dificultam a prática da Educação Física por parte desses estudantes, tais como: falta de infraestrutura adequada para comporta os estudantes, falta de preparo na graduação acerca desse público, preconceito por parte dos alunos sem deficiência, família e/ou professor, falta de acervo teórico acerca da deficiência e falta de preparo na formação profissional (pós-graduação, formação continuada).