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Título : Ecologia e polimorfismo cromossômico de Drosophila nebulosa (Diptera, Drosophilidae) em Pernambuco
Autor : NASCIMENTO, Gleyse Áudria de França
Palabras clave : Ecologia; Drosophila nebulosa; Polimorfismo cromossômico
Fecha de publicación : 20-ene-2014
Resumen : As moscas da família Drosophilidae são consideradas excelentes organismos para estudos biológicos, podendo explorar uma variedade de substratos, como frutos, flores, cactos e fungos. O gênero Drosophila é formado por mais de mil espécies que, no Brasil, exploram diversos ecossistemas, dependendo da composição e dos aspectos ecológicos de cada local. Nos ambientes ditos xerofíticos de Pernambuco, ou seja, secos e quentes, tem sido coletada a espécie Drosophila nebulosa, que pertence ao grupo willistoni. Entre 2008 e 2010 coletas foram realizadas em diferentes locais da Caatinga, da Floresta Atlântica e do Manguezal de Pernambuco, em duas épocas distintas. Armadilhas contendo isca de banana permaneceram nos locais amostrados durante três dias e os adultos capturados foram levados e identificados por espécie no laboratório. Para o estudo dos cromossomos politênicos, isolinhagens foram estabelecidas e as preparações das lâminas dos cromossomos politênicos foram feitas de acordo com o protocolo padrão. No total, foram coletados 2.599 indivíduos da espécie D. nebulosa, o que corresponde a 4% de todos os indivíduos amostrados em Pernambuco. Embora uma quantidade maior de indivíduos tenha sido coletada na Floresta Atlântica (1.026), foi na Caatinga que esta espécie alcançou as maiores freqüências, de até 45,1%. Dos 11 locais estudados, houve forte preferência de D. nebulosa pelos ambientes de Caatinga, onde sua freqüência média foi de 16,2%, enquanto que na Floresta Atlântica sua freqüência média foi de 3,7%, e no Manguezal, 3,5%. Das análises citogenéticas feitas, foi possível reconhecer diversos rearranjos cromossômicos (III A, III B, III C, III G+H, III J e III L) que podem conferir variabilidade e plasticidade aos indivíduos que as portam. Destes rearranjos, o III J é novo para a espécie e o arranjo III C está fixado em todos os indivíduos analisados. Na comparação com outros locais (Rio Grande do Sul e Uruguai), as médias de inversões por fêmea obtidas no nosso estudo, foram superiores, com 3,25 para a população do Catimbau e 2,4 para a população de Serra Talhada. Esse número médio de inversões por fêmea indica uma variabilidade genética maior das populações da Caatinga de Pernambuco, que parece ser um local muito promissor para futuros estudos sobre a ecologia e a variabilidade genética da espécie D. nebulosa.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18119
Aparece en las colecciones: (CAV) TCC - Ciências Biológicas (Licenciatura)

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