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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17436

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSILVA JÚNIOR, José Afonso da-
dc.contributor.authorQUEIROGA, Eduardo-
dc.date.accessioned2016-07-15T17:59:21Z-
dc.date.available2016-07-15T17:59:21Z-
dc.date.issued2016-04-05-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17436-
dc.description.abstractEsta pesquisa aborda a autoria na fotografia documental. Os conceitos de fotografia, autoria e documental - são, de modo geral, atravessados por ambiguidades, contradições e lacunas, que se multiplicam quando trabalhados em relação com o campo da comunicação. Adotamos a posição que: a) toda fotografia atua em uma dinâmica de descontextualização e recontextualização, responsável pela perda de vinculação entre o momento da captação da imagem e o da sua fruição, com consequente abertura para distintas interpretações; b) a fotografia documental busca relatar um fenômeno, levar a seus espectadores informações sobre um acontecimento, ou cenários culturais e sociais; c) os limites de significação da fotografia exigem que o autor articule estratégias de condução da interpretação: a relação com o texto, a formatação de séries e conjuntos de fotos, a definição do circuito e a consolidação da assinatura; d) a autoria envolve preocupações de delimitação, de separação, de responsabilização jurídica, além do deslocamentos na linguagem. Busca-se, portanto, as complexidades contidas nos conceitos de documental e de autoria, sem perder de vista as relações de poder e os mecanismos de controle que atravessam tais perspectivas. Para tanto, autores como Roland Barthes, Michel Foucault, Olivier Lugon, John Tagg, Jonathan Crary, Antoine Compagnon, Jean-Marie Schaeffer, John Berger, Roger Chartier e Margarita Ledo, ocupam o centro teórico-conceitual deste trabalho. No percurso, nos centramos sobre os fotógrafos documentais brasileiros João Roberto Ripper e Sebastião Salgado, ambos atuantes em uma fotografia alinhada a causas sociais e humanistas. Observamos aspectos presentes nas suas intenções, na maneira de trabalhar, na relação com o fotografado, nas escolhas formais, na gestão de sua assinatura e na condução de suas obras. Nos debruçamos mais detidamente em três livros de cada um deles: Imagens Humanas, Retrato Escravo e Poblaciones Tradicionales, de Ripper; Outras Américas, Trabalhadores e Genesis, de Salgado. Objetivamos afirmar que o autor é peça chave na conformação da fotografia documental. Suas estratégias autorais visam fazer chegar ao leitor suas intenções de modo a minimizar interpretações divergentes sobre o discurso fotográfico documentalpt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectFotografia documental. Autoria. Estratégias autorais. João Roberto Ripper. Sebastião Salgado.pt_BR
dc.subjectDocumentary photography. Authorship. Authorial strategies. João Roberto Ripper. Sebastião Salgadopt_BR
dc.titleDa assinatura à postura: a construção da autoria na fotografia documentalpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Comunicacaopt_BR
dc.description.abstractxThis research aims to discuss about authorship in documentary photography. This concepts – photography, authorship and documentary – are crossed by many ambiguities, contradictions and gaps, that multiply themselves when working in relation to the communication field. We adopt the position that: a)each photography acts in a dynamic of contextualisation and recontextualization, which is responsible for the linkage loss between the moment in which the image is captured and its fruition, having as a result, the openness to distinct interpretations; b) the documentary photography intends to report a phenomenon and, give to its observers information about an event, or cultural and social settings; c) the significance limit of the Photography requires the author to articulate driving strategies for interpretation: the relationship with the text, series formatting and sets of photos, the circuit definition and signature consolidation; d) the authorship involves concerns about delimitation, separation, criminal responsibility, coupled with shifts in language. We seek, in effect, the complexities contained in the concepts of documentary and authorship, not losing sight the power relations and the mechanisms of control that go through these outlooks. Thus, authors such as Roland Barthes, Michel Foucault, Olivier Lugon, John Tagg, Jonathan Crary, Antoine Compagnon, Jean-Marie Schaeffer, John Berger, Roger Chartier and Margarita Ledo, have been indispensable with their contributions from different knowledge fields. Throughout the whole way, we list the work of the Brazilian documentary photographers João Roberto Ripper and Sebastião Salgado, both acting in a photography aligned to social and humanistic causes. We have observed features present in theirs intentions, working way, relationship with the photographed subject, formal choices, managing of their signatures and routing of their works. More thoroughly, we worked through three books of each of them: Imagens Humanas, Retrato Escravo and Poblaciones Tradicionales, by Ripper; Other Americas, Workers and Genesis, by Salgado. Many other works, authored by these and other photographers, also took part in our research to increase the discussion and confront ideas. We aim to state that the author is a key part in configuring the documentary photography. His or her authorial strategies aim do present his intentions to the reader in order to minimize divergent interpretations.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Comunicação

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