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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17171

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSANTOS, Laurentino dos Santos-
dc.contributor.authorCOSTA, Polyana Felipe Ferreira da-
dc.date.accessioned2016-06-28T18:52:41Z-
dc.date.available2016-06-28T18:52:41Z-
dc.date.issued2015-04-06-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17171-
dc.description.abstractO agronegócio canavieiro no Brasil vem se destacando no cenário econômico nacional e internacional como um modelo de desenvolvimento gerador de energia limpa e renovável. Entretanto, o seu desenvolvimento é contraditório. Pois, ao mesmo tempo em que permite a introdução de novas tecnologias, escamoteia condições e relações de trabalho precárias, bem como a destruição ambiental. A proposta desta dissertação é desvelar os mitos construídos em torno do “desenvolvimento” do agronegócio canavieiro, bem como os reflexos da mecanização na saúde mental dos trabalhadores-migrantes. Foi realizada uma análise criteriosa da literatura, aplicação do questionário Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), observação participante e entrevistas semi-estruturadas com trabalhadores-migrantes do sertão paraibano e pernambucano que laboram na colheita manual da cana-de-açúcar, na Usina Santa Isabel, localizada na região de São José do Rio Preto, interior do Estado de São Paulo. Os resultados mostram a (in) sustentabilidade do agronegócio canavieiro, uma vez que tal produção é fortemente marcada por condições perversas de degradação ambiental e descaso com a vida humana. Constatou-se também a alta prevalência (40%) de Transtornos Mentais Comuns e sua associação com o baixo nível de escolaridade dos trabalhadores-migrantes, a positividade do teste CAGE indicando casos suspeitos de bebedores-problemas, o adoecimento relacionado ao trabalho e o absenteísmo. Por outro lado, o sofrimento psíquico ficou evidente no relato dos trabalhadores que denunciam novos padrões de riscos, divisão do espaço de trabalho com moderníssimos maquinários e rigorosos mecanismos de controle, como as punições, advertências e demissões que amedrontam e ameaçam o futuro destes trabalhadores. Por fim, acredita-se que o desafio essencial passa pela construção de políticas públicas inovadoras para o meio rural nordestino; políticas que dêem acesso ao trabalho, renda, educação e outros serviços básicos, inclusive, já garantidos na legislação brasileira.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAgroindústria. Desenvolvimento Econômico. Migração. Saúde do trabalhador. Saúde mentalpt_BR
dc.subjectAgribusiness. Migration. Economic Development. Occupational Health. Mental Health.pt_BR
dc.titleInvisibilidade no verde dos canaviais: trabalho, migração e saúde mentalpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Saude Coletivapt_BR
dc.description.abstractxThe sugarcane agribusiness in Brazil has been increasing in national and international economic scenery as a generator model of development of clean and renewable energy. However, its development is contradictory. Because at the same time allowing the introduction of new technologies, sidesteps conditions and poor working relations and environmental destruction. The purpose of this work is to unveil the myths built around the "development" of the sugarcane agribusiness, as well as the reflections of mechanization in the mental health of workers-migrants. A careful review of the literature was carried out, the questionnaire Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), participant observation and semistructured interviews with backwoods of workers-migrants Paraiba and Pernambuco that operate on manual harvesting of sugarcane in Usina Santa Isabel, located in the region of São José do Rio Preto, in the state of São Paulo. The results show the (un) sustainability of the sugarcane agribusiness, since this production is strongly marked by perverse conditions of environmental degradation and disregard for human life. It was also found a high prevalence (40%) of Common Mental Disorders and its association with the low educational level of workers-migrants, test positive CAGE indicating suspected cases of drinkers problems, workrelated illness and absenteeism. On the other hand, the psychological distress was evident in the story of workers who report new standards risks, division of work space with ultramodern machinery and strict control mechanisms, as punishment, warnings and layoffs that frighten and threaten the future of these workers. Finally, it is believed that the essential challenge is to build innovative public policies for the northeastern countryside; policies that give access to work, income, education and other basic services, including, as guaranteed by Brazilian law.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Saúde Coletiva

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