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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13831
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | NEUMANN-LEITÃO, Sigrid | |
dc.contributor.author | MELO, Danielle Caroline da Mota | |
dc.date.accessioned | 2015-05-04T13:30:51Z | |
dc.date.available | 2015-05-04T13:30:51Z | |
dc.date.issued | 2015-03-04 | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13831 | |
dc.description.abstract | Dentre os principais grupos que compõem o zooplâncton, Chaetognatha é um filo cosmopolita dos mares e oceanos do mundo, reunindo organismos de grande importância ecológica, uma vez que atuam na posição de eficientes predadores, indicadores de áreas pesqueiras e de movimentos de massas d’água. Contudo, apesar de sua clara importância no meio marinho, Chaetognatha é pouco estudado no Oceano Tropical, principalmente em áreas oceânicas do nordeste brasileiro. Esta região é caracterizada pela presença de bancos e ilhas oceânicas, ambientes que podem influenciar diretamente na estrutura das comunidades locais, modificando a distribuição diária e espacial dos organismos. Dentro deste contexto, este estudo foi dividido em dois capítulos, com objetivo de avaliar como o fotoperíodo e a proximidade de Fernando de Noronha influenciam a abundância e a diversidade das espécies de Chaetognatha (I Capítulo); E analisar como a densidade, biomassa e fator de condição das duas espécies mais abundantes comportam-se em Fernando de Noronha, considerando-se seus estágios de desenvolvimento. Para isto, foram estabelecidas duas transecções de amostragem em relação ao fluxo principal da Corrente Sul Equatorial: uma anterior (nordeste) e outra posterior ao arquipélago (sudoeste), cada uma formada por três estações (A, C e E) com coletas diurnas e noturnas. As amostras foram obtidas durante a estação chuvosa (julho/2010), através de arrastos oblíquos de 0-150 m, com redes de plâncton do tipo bongô (500 e 300 m). Em paralelo à coleta de material biológico foram coletados dados abióticos para a caracterização hidrológica. Para o cálculo da biomassa, as medidas do comprimento total das espécies foram obtidas por meio do equipamento ZooScan. Os parâmetros que apresentaram maiores variações na coluna d’água foram a temperatura, oxigênio e fluorescência, enquanto que a salinidade e o pH permaneceram constantes. A comunidade de Chaetognatha foi representada por seis espécies: Serratosagitta serratodentata, Flaccisagitta hexaptera, Flaccisagitta enflata, Flaccisagitta spp., Pterosagitta draco e Ferosagitta hispida, dentre as quais S. serratodentata apresentou a densidade mais elevada (460,46 ± 115,39 ind.m-³). A maioria das espécies foi coletada em números superiores durante o período noturno, e a transecção nordeste reuniu a densidade média mais elevada (56,77 ± 114,71 ind.m-³). As populações das duas espécies mais abundantes, S. serratodentata e F. hexaptera, foram formadas em maior número por indivíduos adultos, que apresentaram maior densidade no período noturno e diurno, respectivamente. A transecção nordeste demonstrou densidades superiores para todos os estágios avaliados. A biomassa média de S. serratodentata foi de 126,61 (± 145 μg.m-³), com os indivíduos adultos contribuindo com 205,47 (± 168,96 μg.m-³) e os juvenis com 47,75 (± 43 μg.m-³); F. hexaptera apresentou uma média de 80,69 (± 336,84 μg.m-³), correspondente a 150,32 (± 464,57 μg.m-³) para os adultos e 4,73 (± 6,34 μg.m-³) para os juvenis. Adultos foram coletados em maioria, com ambas as redes utilizadas. As curvas de crescimento geradas para S. Serratodentata e F. hexaptera indicaram que a primeira espécie converte grande parte de sua energia metabólica na produção de biomassa (b > 3), enquanto que a segunda investe mais no crescimento corpóreo (b < 3). Com exceção de Flaccisagitta spp., os testes estatísticos apontaram que a composição das espécies em Fernando de Noronha é homogênea na faixa de 0-150 m, independentemente do fotoperíodo e da distância do arquipélago (p > 0,05). A biomassa foi significativamente diferente quanto aos adultos de S. serratodentata entre as transecções (U= 6, p= 0,03), o que não foi observado na comparação entre as estações de cada transecção.Em conjunto, estes resultados apontaram a ausência do efeito-ilha sobre Chaetognatha em Fernando de Noronha. A continuação de trabalhos na área de estudo torna-se de suma importância, como forma de avaliar por meio de novas metodologias, a interação das espécies de Chaetognatha com a hidrologia da região. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Zooplâncton | pt_BR |
dc.subject | Arquipélago | pt_BR |
dc.subject | Atlântico Tropical | pt_BR |
dc.title | Chaetognatha do Arquipélago de Fernando de Noronha (NE, Brasil) | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | MELO, Pedro Augusto Mendes de Castro | |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Oceanografia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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MELO, D. C. M. Chaetognatha do Arquipélago de Fernando de Noronha (NE, Brasil) 2015.pdf | 1,21 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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