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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12838
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Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.advisor | Silva, Adriana Maria Paulo da | - |
dc.contributor.author | Lima, Dayana Raquel Pereira de | - |
dc.date.accessioned | 2015-04-10T13:18:17Z | - |
dc.date.available | 2015-04-10T13:18:17Z | - |
dc.date.issued | 2014-07-03 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12838 | - |
dc.description.abstract | Atualmente, os estudos acerca da educação vinculam o afastamento dos professores de sala de aula à precarização do trabalho docente, isto é, as condições que inviabilizam o satisfatório exercício da docência: jornada de trabalho extensa; excesso de turmas; excesso de alunos por turma; alunos violentos; desvalorização social da profissão e baixos salários, dentre outros, sobretudo inseridas na dinâmica do capitalismo de fins do XX. Contudo, com relação à segunda metade do século XIX, a análise da historiografia recente a respeito da história social da educação, do Império do Brasil e da província de Pernambuco, juntamente com os registros encontrados nos códices da série Instrução Pública disponíveis no Arquivo Público Estadual de Pernambuco (APEJE), nas legislações, regimentos, regulamentos e relatórios vigentes no período em questão (APEJE, ALEPE e LAPEH) e no fundo “Petições” da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) nos permitem afirmar que também eram bastante comuns as situações de “afastamento” dos professores primários públicos das cidades de Recife e Olinda, num período anterior ao da chamada precarização do trabalho docente e num cenário com configurações diferentes. Desse “achado”, mostramos que num espaço-tempo escolar bastante diferente em relação ao número de aulas públicas, a carga horária, aos métodos de ensino dos professores, aos métodos disciplinares, as matérias ensinadas, a frequência dos alunos em sala de aula, os professores também tendiam a se afastarem dos seus locais de trabalho. Apontamos que os registros indicativos de desconforto- licenciamentos médicos, faltas ao trabalho, substituições de professores e os casos de abandono do magistério- abrangiam a maior parte dos assuntos encontrados e quantificados nos códices da série Instrução Pública. Por fim, identificamos uma mudança no discurso usado pelos professores para se transferirem: por motivo de doenças, ao longo da década de 1860 e por motivo das cadeiras vagas (relacionadas às entrâncias) ao longo da década de 1870 a 1880. Concluímos, portanto que, o “desconforto” era um fenômeno comum que atingia a maioria da docência pública na segunda metade do século XIX e que os poderes públicos, professores públicos e pais de família utilizavam de diferentes estratégias (muitas vezes, conflituosas) para lidar com esse fenômeno | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CNPq | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | História da Educação em Pernambuco | pt_BR |
dc.subject | Século XIX | pt_BR |
dc.subject | Trabalho docente | pt_BR |
dc.title | Sinais do “desconforto” no exercício da docência pública em Recife e Olinda (1860-1880) | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Educação |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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DISSERTAÇÃO Dayana Raquel Pereira de Lima.pdf | Dissertação de Mestrado | 1,93 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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