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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11922

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorTabarelli, Marcelo -
dc.contributor.authorPinho, Bruno Ximenes-
dc.date.accessioned2015-03-11T14:42:25Z-
dc.date.available2015-03-11T14:42:25Z-
dc.date.issued2014-06-06-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11922-
dc.description.abstractA sucessão florestal é um tema central na ecologia e provê um cenário ideal para entender como assembleias de plantas são organizadas, mas os mecanismos que determinam a substituição de espécies ao longo de gradientes sucessionais e ambientais raramente são examinados. A partir de uma perspectiva funcional, com base em atributos foliares, nós testamos a hipótese de que fatores edáficos determinam o sucesso de diferentes estratégias ecológicas vegetais e o papel de diferentes processos ecológicos (filtros ambientais e limitação de similaridade), definindo assim mudanças na composição e estrutura de comunidades vegetais, em uma sucessão florestal secundária. Adicionalmente, avaliamos a validade do método de classificação de tipos funcionais CSR para plantas lenhosas em florestas tropicais, testando em seguida os pressupostos da “Teoria CSR”, que prevê o envolvimento de estratégias ecológicas vegetais na sucessão com base em um triplo trade-off na evolução das plantas, associados à capacidade das espécies competirem por recursos (C), tolerarem estresses (S) e responderem a distúrbios (R). Ao longo da sucessão, a fertilidade e o pH do solo apresentaram uma forte tendência de redução, explicando a progressiva substituição de espécies com alta capacidade de competir por recursos e crescer rapidamente, em estágios iniciais, por outras mais tolerantes a estresses, com tecidos densos e baixa demanda por recursos dos solos, que dominaram estágios sucessionais avançados e florestas maduras. No início da sucessão, a complementariedade de nicho foi o principal determinante da ocorrência e abundância das espécies, provavelmente como resultado de interações antagônicas, que podem limitar a similaridade entre as espécies que co-ocorrem em uma comunidade. No entanto, com a redução da disponibilidade de nutrientes e aumento da acidez dos solos, filtros abióticos se tornaram progressivamente mais preponderantes, restringindo gradualmente a diversidade de estratégias vegetais de aquisição e uso de recursos, ao longo da sucessão. Relações multivariadas entre os atributos foliares das espécies demonstraram a consistência dos trade-offs observados em outros contextos e utilizados como base para a construção do método de classificação CSR. O método também foi capaz de explicar as mudanças sucessionais observadas em concordância com a teoria CSR, i.e. a substituição gradual de espécies com caráter competitivo por plantas mais tolerantes a estresses. Em resumo, esses resultados sugerem que fatores edáficos e processos de nicho determinam fortemente padrões de distribuição, abundância e coexistência de espécies em florestas tropicais; e que a Teoria CSR pode ser amplamente utilizada para quantificar, comparar e prever a estrutura de comunidades com base em estratégias adaptativas vegetais.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectAtributos funcionaispt_BR
dc.subjectDisponibilidade de recursos no solopt_BR
dc.subjectDiversidade funcionalpt_BR
dc.subjectFiltros ambientaispt_BR
dc.subjectLimitação de similaridadept_BR
dc.subjectSucessão florestalpt_BR
dc.subjectTeoria CSRpt_BR
dc.titleDiversidade funcional de plantas lenhosas em resposta a gradientes sucessionais e edáficospt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coMelo, Felipe -
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal

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