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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11905

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorNOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes
dc.contributor.authorCOSTA, Maria das Graças Vanderlei da
dc.date.accessioned2015-03-11T14:02:15Z
dc.date.available2015-03-11T14:02:15Z
dc.date.issued2013-12-09
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11905
dc.description.abstractDentre as diversas brincadeiras que compõem o Carnaval pernambucano, os folguedos dos mascarados destacam-se pela riqueza imagética: uma tradição viva que envolve brincantes, moradores e visitantes. Um perene processo de formação, transformação e ampliação de grupos insere os participantes em uma lógica de identificação com o movimento da Cultura da Tradição. O universo simbólico e a estética que cercam os folguedos marcam a memória dos indivíduos e dos lugares, acionando construções identitárias em função da visibilidade dos mascarados, que se tornam representantes das cidades. A máscara é elemento primordial para a formação de uma teia de entendimentos sobre as relações que constroem a dinâmica das brincadeiras. Seguindo uma opção teórico-metodológica pautada nos direcionamentos da teoria ator-rede, no âmbito da Antropologia das Ciências e das Técnicas, reconheci a máscara como objeto-sujeito e visualizei a existência de uma rede sociotécnica que a envolvia. As máscaras narraram histórias sobre mudanças e permanências, amenidades e controvérsias, sob a égide de uma tradição compartilhada. Formatando a Cartografia das máscaras nos 185 municípios de Pernambuco, escolhi como referencial empírico, para um maior aprofundamento da pesquisa, as centenárias brincadeiras dos Papangus de Bezerros e dos Tabaqueiros de Afogados da Ingazeira. Bezerros, conhecida como a Terra dos Papangus, vivencia um grandioso Carnaval: um espetáculo de proliferação de imagens, propagado pela indústria cultural e de turismo. Os Tabaqueiros têm uma visibilidade ainda restrita ao âmbito local, porém ampliada a cada ano, num processo de reconhecimento da importância da brincadeira. O estalido dos chicotes, o silêncio enigmático dos brincantes, a beleza e criatividade das fantasias, o som dos chocalhos e a força das máscaras despertam sentimentos e provocam emoções. Partindo das peculiaridades dos lugares onde se desenvolvem os folguedos, segui uma trajetória construída sobre os alicerces das recorrências temáticas que afloraram do intenso trabalho etnográfico e auxiliaram o direcionamento de meu olhar. O segredo, o medo, a vaidade e o prazer foram como fios que desenharam uma manta de conhecimento e entendimento, bordando a vida e a história dos brincantes, dos lugares e das máscaras.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCarnavalpt_BR
dc.subjectImagináriopt_BR
dc.subjectEstéticapt_BR
dc.subjectTradiçãopt_BR
dc.subjectMáscarapt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectIdentificaçãopt_BR
dc.subjectAtor-Redept_BR
dc.titleLugares, tradições e rostos: máscaras no carnaval de Pernambuco objetos que falam sem calar sujeitospt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coBRANQUINHO, Fátima Teresa Braga
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Antropologia

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