Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11898

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorScott, Russell Parry-
dc.contributor.authorSilva, Ana Cláudia Rodrigues da-
dc.date.accessioned2021-08-23T19:09:48Z-
dc.date.available2021-08-23T19:09:48Z-
dc.date.issued2013-02-27-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11898-
dc.description.abstractA genética tem ocupado espaço cada vez maior em nossas vidas, principalmente, quando se trata de saúde. Para alguns, representa esperança, para outros, perigo. Nesse sentido, faz-se necessário compreender que, a nova genética/genômica, apesar de sua pretensa universalidade, assume configurações particulares a depender do contexto histórico e sociocultural em que se insere. Baseada nesse fato, essa tese aborda a complexa relação entre genética, raça e saúde, a partir da prática do aconselhamento/orientação genética para pessoas com traço e doença falciforme em Pernambuco. Mostra que, a doença falciforme, cuja causa encontra-se em uma modificação/mutação gênica ocorrida no continente africano, insere-se num contexto mais amplo das relações raciais nacionais e internacionais e das políticas públicas de saúde. Por ser prevalente em pessoas negras, raça assume papel importante na trajetória da doença, assim como a miscigenação, apresentada como o maior vetor de propagação do gene falciforme pelo mundo. O aconselhamento/orientação genética é visto aqui como um espaço de poder-saber em que estão imbricadas concepções de raça biológica e raça social. Ele objetiva informar pessoas sobre sua condição genética para que se tomem decisões autônomas e conscientes referente à reprodução, porém, na prática, transforma indivíduos comuns em indivíduos com uma alteração genética, com uma identidade genética O gene falciforme é identificado através da triagem neonatal, que garante o serviço de aconselhamento para as pessoas identificadas e seus familiares. Nesse contexto, a informação genética, assume papel fundamental e é apontada com um potencial elemento transformador para reparar injustiças sociais através da “cidadania genética”. A partir de investigação etnográfica em unidades de saúde que oferece o serviço de aconselhamento/orientação genética, pôde-se verificar a rede sociotécnica, ou (bio)rede, que se forma em torno da doença, quer seja para o cuidado destinado às pessoas com falciforme ou na elaboração de políticas públicas de saúde.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectsickle-cell diseasept_BR
dc.subjectracept_BR
dc.subjecthealth policiespt_BR
dc.subjectgeneticspt_BR
dc.subjectanemia falciformept_BR
dc.subjectraçapt_BR
dc.subjectpolíticas de saúdept_BR
dc.subjectgenéticapt_BR
dc.titleCompartilhando genes e identidades : orientação genética, raça e políticas de saúde para pessoas com doença e traço falciforme em Pernambucopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4177993008562757pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3496902001574617pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Antropologiapt_BR
dc.description.abstractxGenetics have taken on a growing importance in our lives, especially when dealing with health. For some people, that means hope, for others, danger. For this reason it must be understood that the new genetics/the genome, despite its claims to universality, has particular configurations depending on the sociocultural and historical context in which it is imbedded. Based on this fact, this thesis studies the practice of genetic counseling/advising for persons with the the sickle-cell trait or disease in Pernambuco in order to deal with complex relation among genetics, race and health. It shows that sickle-cell disease, caused by genetic change or mutation in the African continent, is imbedded in a larger context of national and international race relations and public health policies. Since it is prevalent among blacks, race takes on an important role in the trajectory of the disease, as does miscegination which is presented as the principal transmission vector of the sickle-cell gene in the world. Genetic counseling/advising is seen as a space of power-knowledge which contains concepts of biological race and of social race. It has the declared intention of informing people about their genetic condition so that they can make conscious and autonomous decisions about reproduction; however, in practice, it transforms common individuals into “individuals with a genetic alteration, individuals with a genetic identity. The sickle-cell gene is identified through neonatal screening, and this guarantees counseling service for the persons identified and for their families. In this context, genetic information becomes fundamental, being understood as a potential agent of change and repairing of social injustice by way of “genetic citizenship”. Ethnographic fieldwork in health services which offer genetic counseling/advising are shown to constitute socio-technical networks, or (bio)networks, based on the disease, whether it be by way of care for the persons with sickle-cells, or by way of public health policies.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Antropologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE Ana Cláudia Rodrigues da Silva.pdf2,62 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons