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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11552

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Título: Análise epidemiológica e socioeconômica da incidência de hanseníase na população de Maceió – 2007 a 2012
Autor(es): MATIAS, Suely Angelo
Palavras-chave: Hanseníase; Fatores socioeconômicos; Fatores epidemiológicos; História econômica; Epidemiologia - Pesquisa
Data do documento: 31-Out-2014
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de evolução lenta, para a qual, além das condições individuais, outros fatores relacionados aos níveis de endemias e às condições socioeconômicas desfavoráveis influenciam no risco de adoecer. A hanseníase ainda constitui relevante problema de saúde pública no Brasil. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise da incidência da doença entre a população de Maceió, para o período entre 2007 e 2012, baseado no cálculo de indicadores do Ministério da Saúde. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo. A população alvo constitui-se de (879) casos notificados como portadores de hanseníase de ambos os sexos atendidos no serviço público de saúde de Maceió. Os dados foram obtidos através do banco do sistema de notificação e agravo da Secretaria Municipal de Maceió. Os resultados mostraram que do total de casos (879) Maceió tem um coeficiente de detecção geral anual de casos novos de hanseníase considerado alto de 14,18/100.000 habitantes. Destes 4% correspondem ao número de menores de 15 ano; 58% têm faixa etária entre 20-49 anos; 59 % são da raça parda; 99% residem em zona urbana; 49% mora nos bairros de maior densidade populacional; A maioria são classificados como multibacilares com forma clínica dimorfa 26% dos casos, seguida das não classificadas com 24%. O maior tipo de entrada foi como casos novos com 91% dos casos; 81% do total de casos obtiveram cura, 13% abandono; 8% apresentaram incapacidade grau 2; 33% exercem atividade econômica; 38% têm apenas ensino fundamental incompleto; a maioria encontra-se na faixa de renda 1 e a taxa de prevalência encontra-se em média 1,56 casos por 10.000 habitantes. A associação do baixo perfil socioeconômico e epidemiológico imprime maior vulnerabilidade a essa população impactando diretamente na sua qualidade de vida.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11552
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Gestão e Economia da Saúde

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