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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11548
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Registro completo de metadados
| Campo DC | Valor | Idioma |
|---|---|---|
| dc.contributor.advisor | VIEIRA, Anco Márcio Tenório | |
| dc.contributor.author | SANTOS, Silvana Maria Pantoja dos | |
| dc.date.accessioned | 2015-03-09T18:32:57Z | |
| dc.date.available | 2015-03-09T18:32:57Z | |
| dc.date.issued | 2013-01-31 | |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11548 | |
| dc.description.abstract | A criação literária resulta, dentre outros fatores, da relação que o artista da palavra estabelece com a realidade social, articulada a acontecimentos históricos, sociais, culturais de forma intercambiada. Logo, a tecelagem da escrita poética da memória implica os modos como o sujeito agencia os conteúdos introjetados por meio desses vínculos. A memória, entremeada de vivências, é perpassada pela subjetividade, pelos afetos, ainda que estes se processem por vias desviantes, alterando as formas como o escritor interage com a rememoração e as converte em discurso literário. Se a memória depende da relação entre homem e mundo, então podemos pensar a cidade como espaço de influência no processo de rememoração. Diante disso, objetivamos com este trabalho analisar na obra Poema sujo de Ferreira Gullar e A cidade substituída de H. Dobal, a memória da cidade que se inscreve em gretas, fissuras e ruínas, por meio das memórias de seus sujeitos poéticos. A forma como os poetas em questão se relacionam com a mesma cidade, depende do lugar de onde se enunciam, logo adotam visões de dentro e de fora, respectivamente, que influenciam suas escritas de memória. Para tanto, vale questionar se os sujeitos poéticos das obras em questão estariam motivados por consciências críticas, ainda que de forma subliminar, sobre o que significa repensar a memória citadina, a partir de um presente impactado pela fluidez e fragmentação próprios da modernidade. Por meio da poética de Gullar e de Dobal, compreendemos que é possível a dialética entre o antigo e o novo, a permanência e a ruptura; em aceitar que os mesmos espaços comportem vivências, em contextos e tempos diferentes, sem que referências anteriores se desfaçam por completo. Constatamos que, diante das rápidas transformações da paisagem urbana e da falta de solidez dos espaços, a transmutação de matéria de memória da cidade em matéria poética funciona como mecanismo de defesa em face à fragmentação e dispersão, impostas pela modernidade. | pt_BR |
| dc.language.iso | por | pt_BR |
| dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
| dc.rights | openAccess | pt_BR |
| dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
| dc.subject | Imagem poética | pt_BR |
| dc.subject | Memória | pt_BR |
| dc.subject | Cidade | pt_BR |
| dc.subject | Modernidade | pt_BR |
| dc.title | LITERATURA E MEMÓRIA ENTRE OS LABIRINTOS DA CIDADE: REPRESENTAÇÕES NA POÉTICA DE FERREIRA GULLAR E H. DOBAL | pt_BR |
| dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
| Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Teoria da Literatura | |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| Tese SILVANA MARIA PANTOJA DOS SANTOS.pdf | 1,57 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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