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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11103
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Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.advisor | CAMPOS, Hernani Loebler | |
dc.contributor.author | PONTES, Emilio Tarlis Mendes | |
dc.date.accessioned | 2015-03-06T13:41:39Z | |
dc.date.available | 2015-03-06T13:41:39Z | |
dc.date.issued | 2014-02-07 | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11103 | |
dc.description.abstract | Este é um estudo de caso comparativo onde se analisa a segurança hídrica de famílias rurais em dois municípios de clima semiárido na América do Sul – Afogados da Ingazeira, em Pernambuco (Brasil) e Graneros, em Tucumán (Argentina) – visando avaliar como o acesso irrestrito e descentralizado à água nas comunidades rurais pode impulsionar o desenvolvimento local, com base na convivência com o semiárido. Embasada pelos conceitos de lugar, desenvolvimento sustentável local-rural e tecnologia social, a tese busca lançar um olhar de conjunto acerca das regiões semiáridas sul-americanas, onde o acesso descentralizado e universal à água é tema recorrente nos meios sociopolítico, cultural e acadêmico, embora sem que sejam estabelecidos os devidos nexos. Assim, quanto à identificação, delimitação e apropriação do espaço geográfico conhecido por semiárido nordestino brasileiro, ressalta-se que, para além de seu esplendor humano-paisagístico, consubstanciou-se como um lugar estigmatizado pela seca. Aí, a pungente dificuldade de acesso à água está atrelada ao trinômio escassez/estiagem/seca, que por sua vez se entrelaça e se contrapõem com a tríade armazenamento/semiaridez natural/gestão de políticas públicas, respectivamente. Nos últimos 30 anos, imbricado com o momento histórico da redemocratização nacional, se difundem e edificam copiosas práticas de absorção e compreensão da realidade dessa região, alicerçadas no conhecimento dos elementos naturais construídos a partir das experiências de seus habitantes e articulados pela sociedade civil organizada. Inicia-se o proeminente debate sobre o modelo dominante do combate à seca com o paradigma ascendente: a convivência com o semiárido. Os anos de 2012/2013 marcam uma severa estiagem sobre o Nordeste, expandindo ainda mais a discussão da premência das ações estratégicas e políticas públicas que permitam novas possibilidades ao sertanejo de coexistir sustentavelmente com o meio. A segurança hídrica, tema urgente e por vezes polêmico, é reatualizado na agenda do debate político e acadêmico brasileiro, o que justifica a escolha dessa problemática. Almejando uma visão integrativa, realizou-se uma investigação correlata das questões inerentes à compreensão destes mesmos elementos em outra realidade latino-americana. Neste sentido, fez-se o estudo comparativo em duas realidades semiáridas rurais no Brasil e na Argentina, cujo recorte de unidade de observação é municipal/rural. Em Tucumán, há um grupo de pesquisa que estuda uma área semiárida inserida no ‘núcleo duro de pobreza’ cujos critérios de caracterização também consideram o acesso e a qualidade da água como dimensão de identificação, confluindo com a proposta pré-estabelecida, o que justificou a sua escolha. O estudo pretende contribuir para superar a carência de pesquisas que permitam comparar, detalhar e analisar diferentes situações de acesso á água, possibilitando maior interação entre as investigações do semiárido brasileiro com outros semiáridos menos estudados no âmbito científico nacional. Utilizou-se a metodologia das cinco linhas constitutivas de segurança hídrica no semiárido (água de beber, cozinhar, meio ambiente, agricultura e emergência) para o diagnóstico de ambas as situações. Todavia, a análise do estado da segurança hídrica nos dois semiáridos sul-americanos detém-se com maior profundidade sobre Afogados da Ingazeira devido à compreensão estrutural e sistêmica adquirida ao longo dos anos de pesquisa, enquanto que o caso de Graneros, de conhecimento mais recente, foi utilizado como elemento de contraste. A situação brasileira apresentou uma pujança idiossincrática de estratégias de ação, enquanto que na Argentina verificou-se um lento processo de construção da luta social por segurança hídrica. Os resultados obtidos demonstram que as tecnologias implantadas no semiárido brasileiro, aliadas à ampla rede de articulações sociais, vêm constituindo possibilidades para segurança hídrica, exceto nos anos de grande estiagem. Em Graneros, por outro lado, a ausência dessas estratégias de ação auferem dificuldades que os sujeitos e atores locais buscam superar, a partir da organização comunitária, na busca por políticas públicas e intercâmbios sociais. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Semiárido | pt_BR |
dc.subject | Convivência | pt_BR |
dc.subject | Tecnologia social | pt_BR |
dc.subject | Seca | pt_BR |
dc.subject | Política pública | pt_BR |
dc.title | A convivência com o semiárido no contexto sulamericano: segurança hídrica em Afogados da ingazeira (Pernambuco, Brasil) e Graneros (Tucumán, Argentina) | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Geografia |
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Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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TESE Emílio Tarlis Mendes Pontes.pdf | 7,69 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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