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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10331
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Nascimento, Luís Felipe Rios do | - |
dc.contributor.author | Santana, Roberta Valesca Mota | - |
dc.date.accessioned | 2015-03-04T13:28:02Z | - |
dc.date.available | 2015-03-04T13:28:02Z | - |
dc.date.issued | 2014-06-30 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10331 | - |
dc.description.abstract | O presente trabalho analisa fragmentos de histórias de vida de homens jovens com práticas homossexuais, na perspectiva de compreender o modo como constroem suas subjetividades na interface com o estigma às homossexualidades, ainda bastante eloquente na sociedade brasileira. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com enfoque biográfico, onde se solicitou a reconstrução da história de vida sexual dos interlocutores. Para fazer falar os dados, nos utilizamos da análise do discurso. Fundamentado no campo teórico construcionista de apreensão da sexualidade, da identidade e da subjetivação, buscamos compreender os sentidos atribuídos às experiências de desejar e/ou ter práticas sexuais com pessoas do mesmo sexo; conhecer os percursos nos circuitos de sociabilidade homossexual; e compreender como a estigmatização às homossexualidades tem afetado homens com práticas homossexuais. O estudo aponta que a sexualidade é constituída pelas interações estabelecidas nos diversos contextos de desenvolvimento e que a identificação do homossexual se dá em função de outros critérios para além da prática sexual com pessoas do mesmo sexo. Neste processo de identificação, a rede de amigos, fundada em novos sentidos atribuídos homossexualidade, ajuda aos sujeitos individuais a lidar com o não canônico da homossexualidade. A análise dos dados também sugere que os discursos da ciência e da religião, fortemente marcados em nossa cultura, de essencialização do biológico e situando a homossexualidade como um desvio, têm contribuído bastante para propagação de atitudes intolerantes. Porém, identificamos que estes jovens são capazes de atualizar estratégias para lidar com o sofrimento causado pela estigmatização das homossexualidades na família, na religião e na sociedade. Estes jovens conseguem compreender, na práxis, o jogo da estigmatização e assim diminuem a necessidade de se dizer homossexuais. Neste sentido, assumir-se deixa de ser uma imposição para tornar-se uma opção. Estas estratégias de manipulação e ocultamento da orientação sexual ocorrem de modo descontínuo e incompleto e se mostram necessárias perante os diversos círculos de sociabilidade, nos quais estes jovens transitam regularmente. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Homossexualidade | pt_BR |
dc.subject | Identidade | pt_BR |
dc.subject | Estigma | pt_BR |
dc.title | Entre a regulação e a subversão: o assumir-se enquanto um paradoxo da identidade homossexual | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Psicologia |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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DISSERTAÇÃO Roberta Valesca Mota Santana.pdf | 952,58 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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